Agenda da presidenta na Bélgica inclui Europalia, futebol e crise econômica internacional



A agenda da presidenta Dilma Rousseff em Bruxelas, na Bélgica, reúne uma variedade de temas. Nesta segunda-feira (3), ao longo do dia, ela conversa sobre a organização para a Copa do Mundo de 2014, os impactos da crise econômica internacional e as parcerias entre Brasil e Bélgica. O objetivo é ampliar os acordos nas áreas de serviços aéreos, desenvolvimento tecnológico, políticas espaciais, cooperação cultural e turismo.

Na terça-feira (4), ela abre a 23ª edição do maior festival de artes da Europa, o Europalia, que este ano homenageará o Brasil. Ao longo de três meses e meio, serão apresentados 130 shows, 60 apresentações de dança e 40 de teatro, 20 exposições de artes visuais e 80 conferências literárias, distribuídos por cinco países: Bélgica, Luxemburgo, França, Alemanha e Holanda.

A presidenta incluiu na agenda, na última hora, uma conversa com o secretário-geral da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Jerome Valcke, e dirigentes da entidade sobre os preparativos para a Copa do Mundo de 2014.  A Lei Geral da Copa, encaminhada pelo governo há cerca de duas semanas ao Congresso, também está na pauta.

Dilma tem ainda reuniões com o primeiro-ministro da Bélgica, Yves Leterme, com quem assina os acordos de cooperação, e depois um jantar oferecido pelo presidente da União Europeia, o português José Manuel Durão Barroso, e o presidente do Conselho Europeu, Herman van Rompuy.

Em discussão os impactos da crise econômica internacional e o Plano de Ação Conjunta 2012-2014 para a Parceria Estratégica Brasil–União Europeia. A União Europeia é o principal parceiro comercial do Brasil, enquanto os brasileiros ocupam a nona posição no bloco – como parceiros comerciais. Em 2010, o comércio do Brasil com a União Europeia superou US$ 82 bilhões.

As exportações do Brasil para os países do bloco somaram US$ 43 billhões em 2010, o que representa aumento de 26,7% em relação a 2009. As importações atingiram US$ 39 bilhões, o que significa crescimento de 33,8% em relação a 2009.

O Brasil é o sexto principal investidor na União Europeia, tendo aportado US$ 5 bilhões em 2010. O estoque de investimentos brasileiros no bloco cresceu cerca de 280% entre 2006 e 2009, atingindo US$ 75 bilhões – foi o maior incremento observado entre os dez principais investidores no bloco.

Em 2010, os investimentos europeus no Brasil foram de US$ 8 bilhões. O estoque de investimentos diretos europeus no Brasil atingiu, em 2009, US$ 177 bilhões, mantendo o Brasil como quarto principal destino dos investimentos europeus.


Fonte:
Agência Brasil



03/10/2011 10:25


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