Apoio da família ajuda jovens com maternidade precoce



Pesquisa foi realizada pela USP e descobriu que gravidez não foi planejada por 85,71% das jovens entrevistadas

Diante da notícia de uma gravidez, as reações podem ser variadas. Com a noticia de uma gravidez precoce, as chances de conflitos e reações adversas são maiores. Uma pesquisa realizada pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da USP entrevistou após o parto 14 jovens atendidas pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e constatou a importância do apoio familiar às adolescentes.

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Com idade média de 18 anos, a maioria das adolescentes grávidas entrevistadas na pesquisa cursou até o primeiro ano do Ensino Médio. Apenas uma trabalhava antes da gravidez e, depois do parto, conseguiu se manter no emprego. A gravidez foi considerada não planejada por 85,71% das jovens. 

O fato da notícia nem sempre ser uma boa surpresa pode gerar consequências negativas. Com medo do abandono dos parceiros ou da repreensão dos pais, algumas adolescentes podem tomar atitudes que trazem consequências para o feto, como o aborto, a não realização do pré-natal ou a realização tardia. A maioria começou o pré-natal tarde, após a 30ª semana de gestação.

Complicações relacionadas à prática do aborto, anemia, desnutrição, hemorragias e depressão pós-parto são os chamados "riscos biológicos" enfrentados pelas adolescentes, que podem elevar o número de casos com complicações e até mesmo de mortes perinatais.

O apoio familiar é evidenciado na pesquisa como o mais importante para a adolescente, uma vez que possibilita que ela ultrapasse todos os problemas relacionados com a maternidade. O ideal é que de alguma forma após a descoberta da gestação, os familiares se organizem no sentido de oferecer apoio à jovem.

A pesquisa também mostra que a partir do momento em que a adolescente conta com o respaldo da família, ela se responsabiliza, de fato, pelos cuidados do recém-nascido e se mostra capaz de exercer a função de mãe.

Do Portal do Governo do Estado



03/13/2014


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