Aprovado requerimento de pesar pela morte de Océlio de Medeiros



O Plenário aprovou, nesta quarta-feira (5), voto de pesar pela morte do escritor, poeta, professor, advogado e ex-deputado federal Océlio de Medeiros, ocorrida nesta terça-feira (4). O requerimento foi apresentado pelo senador Tião Viana (PT-AC).

Océlio de Medeiros morreu em Brasília, aos 90 anos. Foi deputado federal pelo PSD do Pará, de 1959 a 1967. Neto de Benedito Monteiro - um dos coronéis da Revolução Acreana de 1903 - era apaixonado pela história do estado, tendo dedicado mais de 50 anos de sua vida à pesquisa sobre a brava trajetória de Plácido de Castro.

Na justificação de seu voto, Tião Viana afirmou que Océlio "brilhou em muitas áreas". Foi professor primário no Pará; diretor de Educação do território do Acre na década de 40; e diretor da Imprensa Oficial do Estado, no mesmo período. Foi auxiliar do Gabinete Civil da Presidência da República nos governos Eurico Gaspar Dutra, Café Filho, Nereu Ramos e Juscelino Kubitschek. Foi delegado do Tesouro Nacional em Nova York entre 1950 e 1955. Foi ainda consultor jurídico da Superintendência do Plano de Valorização Econômica da Amazônia.

O ex-deputado publicou vários livros na área do Direito e Economia, como A Repressão, de 1942; Direito e Administração Territorial, de 1946; e À Margem do Planejamento Econômico da Amazônia, publicado em 1948. Também publicou teses sobre sistemas de direção das empresas; sobre o sistema tributário brasileiro; sobre direito e administração; sobre os territórios federais; e sobre a organização e administração dos territórios federais. Como poeta, publicou Jamaxí, A poesia do Acre, em 1979; Desde quando o Verde era mais Verde, em 1990; Ante o Conflito de Culturas e o Confronto das Estruturas, também em 1990; Bolpebra (Opereta Bagunçada)/Mirações Acre, na gleba de oração da Ayuasca, em 2003; e Só Sonetos, 2005. Para Tião Viana, trata-se de "uma pessoa de curiosidade e talentos memoráveis".

- Por suas inestimáveis contribuições à cultura e educação brasileiras, ele faz jus à homenagem póstuma que ora proponho - afirmou Tião Viana.



05/03/2008

Agência Senado


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