Arthur Virgílio condena "travo do autoritarismo do governo"



O líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), disse que votará contra o projeto de reforma da Previdência, mas garantiu que seu partido não fechará questão porque é formado de homens e mulheres livres para votar como mandarem suas consciências.

- É nas lágrimas das senadoras do PT, Heloísa Helena (AL) e Serys Slhessarenko (MT) que sentimos o travo do autoritarismo do governo, que não admite opiniões divergentes - disse.

Segundo Arthur Virgílio, o PT elaborou uma regra de transição draconiana, porque prejudica milhares de servidores públicos, sem lhes dar a oportunidade de se reciclar, muito menos de se fazer ouvir. Ele lembrou que o PSDB e o PFL apresentaram 400 emendas ao projeto e nem uma foi aceita. -Isso é autoritarismo-, alertou.

Ele lamentou ainda que -o governo não tenha aberto seu coração para o lado humano de uma reforma que penaliza aposentados - sem exceção -, viúvas e servidores públicos que começaram a trabalhar cedo-, sem garantir sequer a paridade entre funcionários ativos e aposentados.

- Tudo isso para obter um resultado fiscal pífio - concluiu Arthur Virgílio.



26/11/2003

Agência Senado


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