Cristovam lamenta ausência de senadores em Plenário para discutir os problemas nacionais



Falando sobre os recentes protestos populares que ocorreram em São Paulo, Rio de Janeiro e mesmo em Brasília, o  senador Cristovam Buarque (PDT-DF), diante de um Plenário esvaziado pela proximidade do final de semana, lamentou a ausência de senadores na Casa para discutir os principais problemas do país e proporem soluções.

Para Cristovam, a tentativa , por exemplo, de invasão do hospital Síro Libanês, em São Paulo, ocorrida na quarta-feira (14), é uma questão que deveria ser abordada urgentemente pelos senadores, uma vez que, em sua opinião, indica um grave descontentamento não apenas dos manifestantes, mas do povo brasileiro em geral com a qualidade do sistema público de saúde.

— E ao mesmo tempo, enquanto todos os protestos estão acontecendo, a gente não enche esta Casa para discutir os problemas. Onde é que nós erramos e como é que consertamos nosso erro? O que esse pessoal quer, ao tentar invadir o Sírio Libanês, é que nós façamos aqui o nosso dever de casa para que o Sírio Libanês seja modelo e cada cidade possa ter dois três ou quatro iguais — disse.

Cristovam, mesmo reconhecendo sua parte de responsabilidade pela situação da saúde pública no país, ao declarar que ele próprio fez recentemente exames no hospital Sírio Libanês, considerou fundamental uma mobilização da Casa para discutir profundamente as razões da falência da rede de saúde publica, especialmente no que diz respeito à falta de médicos nas periferias dos grandes centros e em cidades do interior.

Em aparte, o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) destacou o enorme esforço que vem sendo feito pelo governo federal na tentativa de atrair médicos para as cidades do interior. Em sua avaliação, o problema tem origem principalmente em governos que antecederam o atual.

— Eu cito aqui apenas uma cidade em meu estado, mas na Região Norte tem centenas delas com o mesmo problema [de falta de médicos]. Então não é um problema do governo. Vejo neste momento que talvez o problema tenha surgido em governos passados que não olharam para essa questão — disse Raupp.



15/08/2013

Agência Senado


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