Flávio Arns elogia mostra de filmes sobre deficiência



Observando que incluir o portador de deficiência na sociedade não significa apenas aceitar sua condição, mas criar meios para que ele usufrua uma cidadania plena, o senador Flávio Arns (PT-PR) elogiou a recente realização, em Brasília, da 1ª Mostra Internacional de Filmes sobre Deficiência.

- Essa mostra, que tem o nome bastante revelador de -Assim Vivemos-, foi inspirada em um festival alemão de mesmo nome, dedicado às questões de integração social e expressão artística dos portadores de necessidades especiais - disse o parlamentar.

Ao referir-se aos filmes e vídeos exibidos na mostra, que abrangeu ficção, documentários e animações, acompanhados de debates, Flávio Arns explicou que não são obras que expõem histórias de fraquezas ou que induzam à lacrimosidade.

- São, antes, importantes registros de vidas plenas, de superação de barreiras, de construção de alternativas e estratégias de sobrevivência. São histórias de bravura, de exploração de limites, que incluem momentos de alegria, comicidade e tristeza - afirmou.

O parlamentar disse ainda que a variedade das situações registradas foi notável, indo de portadores de deficiências congênitas, com diversos graus de gravidade, aos que adquiriram limitações em decorrência de acidentes, chegando aos atingidos pelas dificuldades decorrentes do próprio processo de envelhecimento.

Na opinião de Flávio Arns, com esse evento, repetiu-se em Brasília o sucesso que o evento já conquistou na cidade do Rio de Janeiro. Ele disse esperar que os organizadores da mostra, Lara Pozzobon e Gustavo Acioli, consigam levá-la a outras cidades, dando oportunidade a um número maior de brasileiros de ampliar seus horizontes sobre os portadores de necessidades especiais.

O senador disse ainda que existe espaço para o legislador brasileiro aperfeiçoar os diplomas legais para garantir condições adequadas de exercício da cidadania a esse grupo muito especial da sociedade.

- O sucesso da empreitada, entretanto, necessita do concurso de outros esforços, desenvolvidos em níveis que a simples existência da determinação legal não é capaz de atingir: o nível da consciência individual, o nível da vida cotidiana, o nível da intimidade - disse o senador.



26/09/2003

Agência Senado


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