Flexa Ribeiro diz que PAC acerta no diagnóstico mas erra na terapia



"O Plano de Desenvolvimento Econômico (PAC) acerta no diagnóstico, porém erra na terapia". A avaliação foi feita pelo senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), que concordou com a teoria de que o baixo investimento - especialmente o público e o na infra-estrutura - constitui impedimento para acelerar a economia no país, mas discordou que as medidas anunciadas pelo governo sejam suficientes para resolver o problema.

Na avaliação do senador, não está clara a origem dos recursos que financiarão os investimentos públicos. Ele lamentou também que, no caso do setor privado, o governo tenha enfatizado apenas o aumento de crédito para as empresas que já dispõem de recursos. Flexa Ribeiro criticou ainda o fato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não ter anunciado medidas que impliquem num aumento do repasse dos recursos federais para os estados.

Flexa Ribeiro cobrou do governo federal que efetivamente cumpra o que está estipulado no PAC no que diz respeito a obras destinadas ao Pará. Ele citou a conclusão das eclusas de Tucuruí e as pavimentações das Rodovias Santarém-Cuiabá (BR-163) e Transamazônica (BR-230) como empreendimentos que são aguardados há mais de 20 anos pela população do estado.

- O Pará é duplamente prejudicado pela federação ao contribuir com o segundo maior saldo da balança comercial entre os estados e não ser atendido com a restituição do ICMS [Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços] que deixa de arrecadar. Defendo a regulamentação da Lei Kandir, que garante essa compensação aos estados - afirmou Flexa Ribeiro.



06/02/2007

Agência Senado


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