Gestantes e bebês de mais 4 estados terão rede de assistência ampliada



Os recursos serão aplicados em ações para ampliar e qualificar a rede de assistência à mulher e ao bebê

 

A liberação de recursos do Rede Cegonha para os estados do Pará, Piauí, Espírito Santo e Amapá foi aprovada pelo Ministério da Saúde nesta segunda-feira (3). Os recursos atendem a fases diferentes da estratégia para cada estado.

 

Rede Cegonha no Pará

O estado do Pará terá mais R$ 33,1 milhões para dar continuidade às ações da estratégia Rede Cegonha. De imediato, serão repassados R$ 1,6 milhões para os serviços existentes. O restante do valor será pago conforme andamento da Rede Cegonha no estado. “Este montante permitirá que o estado possa qualificar e ampliar a rede de assistência à mulher e ao bebê”, destaca a coordenadora da área técnica da Saúde da Mulher, do Ministério da Saúde, Esther Vilela.

A terceira etapa do plano de ação da Rede Cegonha no estado do Pará contempla os municípios de Altamira, Castanhal, e Paragominas.

 

Piauí

O estado do Piauí vai recebe investimentos de R$ 32,9 milhões para dar continuidade às ações do Rede Cegonha. Serão repassados R$ 10,4 milhões para os serviços existentes. O restante do valor será pago conforme andamento do programa no estado. “Este montante permitirá que o estado possa qualificar e ampliar a rede de assistência à mulher e ao bebê”, destaca a coordenadora.

A segunda etapa do plano de ação da Rede Cegonha no estado do Piauí contempla Teresina, e o município de Parnaíba.

O valor de R$ 7,2 milhões será aplicado em ações previstas na estratégia para ampliar e qualificar a rede de assistência à mulher e ao bebê.

 

Espírito Santo

O Ministério da Saúde aprovou a primeira etapa da Rede Cegonha no estado do Espírito Santo. Serão repassados R$ 7,2 milhões para custear as primeiras ações.

De imediato, serão repassados R$ 3,9 milhões para os serviços existentes. O restante do valor será pago conforme andamento da Rede Cegonha no estado. “Este montante permitirá que o estado possa qualificar e ampliar a rede de assistência à mulher e ao bebê”, Esther Vilela.

O valor é destinado ao custeio de um Centro de Parto Normal e uma Casa da Gestante, Bebê e Puérpera, além da criação de três leitos de Gestação de Alto Risco, 12 leitos de UCI Neonatal e quatro leitos de UCI Canguru. Também serão qualificados oito leitos de Gestação de Alto Risco; 16 leitos de UTI Adulto tipo II e mais 16 leitos de UTI Neonatal tipo II.

 

Amapá

A primeira  etapa da Rede Cegonha no Amapá (AP) foi aprovada na última sexta-feira (31) pelo Ministério da Saúde. Serão repassados cerca de R$ 27,2 milhões para custear as primeiras ações previstas na estratégia Rede Cegonha.

O valor é destinado ao custeio de três Centros de Parto Normal e quatro Casas da Gestante, Bebê e Puérpera, 34 leitos de Gestação de Alto Risco, 13 leitos de UTI Adulto Tipo II, 30 leitos de UTI Neonatal Tipo II, 20 leitos de UCI Neonatal e 26 leitos Canguru.

“O plano define os primeiros passos para a implantação da Rede Cegonha no estado e tem a participação do governo federal, estados e municípios”, explica a coordenadora. A portaria autoriza a transferência de recursos do Fundo Nacional de Saúde  para os fundos de saúde do Estado e municípios da Rede de Assistência, após habilitação de todos os serviços previstos no Plano de Ação.

As ações previstas na estratégia Rede Cegonha visam qualificar, até 2014, toda a rede de assistência, ampliando e melhorando as condições para que as gestantes possam dar à luz e cuidar de seus bebês de forma segura e humanizada. “Temos que construir um ambiente acolhedor para que a mulher se sinta mais segura nesse momento e, para isso, é necessário a qualificação do espaço físico e a mudança das práticas”, enfatiza Esther Vilela.

 

Rede Cegonha

Lançada em março de 2011 pelo governo federal, a Rede Cegonha é um programa que visa garantir atendimento de qualidade a todas as gestantes pelo Sistema Único de Saúde (SUS), desde a confirmação da gestação até os dois primeiros anos de vida do bebê. Ela terá atuação integrada às demais iniciativas do SUS para a saúde da mulher.

A Rede Cegonha prevê ainda a qualificação dos profissionais de saúde responsáveis pelo atendimento às mulheres durante a gravidez, parto e puerpério, bem como a criação de estruturas de assistência, como a Casa da Gestante e a Casa do Bebê, e os Centros de Parto Normal, que funcionarão em conjunto com a maternidade para humanizar o nascimento.

As boas práticas de atenção ao parto e nascimento serão exigidas nas maternidades. Uma delas é o direito a acompanhante de livre escolha da mulher durante todo o trabalho de parto. O ambiente em que a mulher dará a luz deverá ser adequado para oferecer privacidade e conforto para ela e seu acompanhante. Ela terá acesso a métodos de alívio da dor e a possibilidade de ficar em contato pele a pele com seu bebê imediatamente após o nascimento, prática que hoje é demonstrada como benéfica para os dois.

 

 

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Fonte:
Ministério da Saúde
Portal Brasil

 



04/09/2012 15:11


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