Humberto Costa comemora crescimento do IDHM no Brasil



O senador Humberto Costa (PT-PE) comemorou o crescimento do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do Brasil, divulgado na segunda-feira (29) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). De acordo com o Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013, elaborado pela instituição, o IDH do país cresceu 47,5% entre 1991 e 2010, saltando do nível “muito baixo”, em 1991, para “alto” em 2010.

Para Humberto Costa, o resultado revela uma “expressiva” redução das desigualdades sociais no país e um importante salto na qualidade de vida da população.

– Essa pesquisa não chegou aos dias atuais, vai só até 2010, mas tenho absoluta certeza de que um levantamento agora teria números ainda melhores. Porque ao longo dos oito anos de governo do ex-presidente Lula e dos dois anos da presidente Dilma, a prioridade foi exatamente a redução das desigualdades sociais, a redução da miséria, a melhoria das condições da educação no Brasil, além de uma série de políticas públicas que permitiram a redução de mortalidade infantil e o aumento da perspectiva de vida ao nascer de milhões de brasileiros – elogiou.

O senador relatou que, pelo levantamento, em 1991, 85,5% dos municípios brasileiros estavam no grupo “muito baixo”, com IDH inferior a 0,500. Em 2000, esse percentual já havia caído para 70%. Em 2010, despencou para menos de 1% - o equivalente a apenas 32 municípios no país. Dos demais, 74% alcançaram índices de médio e alto desenvolvimento.

Saúde e educação

Humberto ressaltou que uma das principais responsáveis pela mudança no status social do país foi a política implementada na saúde pública. O Sistema Único de Saúde (SUS), afirmou, tornou-se uma política de estado e cada novo governo contribuiu para a colocação de “mais um tijolo” na construção de um sistema de atendimento eficiente.

Outros fatores importantes, acrescentou, foram a "consistente política de transferência de renda adotada pelo governo", assim como o desenvolvimento e crescimento econômico do Brasil, a recuperação do valor do salário mínimo e a geração de empregos.

A educação também mereceu destaque por parte do senador, com a ampliação do orçamento da educação em comparação aos anos anteriores e a adoção de políticas que levaram à universalização do acesso ao ensino básico e à ampliação do acesso das pessoas ao ensino médio e às universidades. O número de pessoas com 18 anos ou mais que concluíram o ensino fundamental, citou, subiu de 30% para 55% e o número de crianças de 5 a 6 anos na escola saltou de 37,3% para 91,1% em vinte anos.

– Isso explica como hoje podemos ter a convicção de que estamos no caminho certo. Mas precisamos continuar trilhando este caminho, principalmente na educação, que dentre os componentes deste índice foi área em que tivemos maior crescimento, mas onde as insuficiências ainda são gritantes – alertou.

Em aparte, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) concordou que o levantamento apontou uma grande conquista para o país, mas reforçou que ainda há muito o que avançar, já que o Brasil ainda ocupa a 16ª posição entre os países mais desiguais do mundo.



01/08/2013

Agência Senado


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