IBGE identifica crescimento no consumo de substâncias destruidoras da camada de ozônio



O consumo aparente anual (produção + importação – exportação) de substâncias destruidoras da camada de ozônio no Brasil, que havia caído de 11,20 mil toneladas de potencial de destruição do ozônio em 1992 para 1,43 mil toneladas em 2006 (redução de 86%), voltou a subir ligeiramente, chegando a 2,09 mil toneladas em 2008, segundo o Núcleo de Ozônio do Ministério do Meio Ambiente divulgados nesta quarta-feira (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
 

Os hidroclorofluorocarbonos (HCFCs) usados principalmente nos setores de refrigeração e ar-condicionado, espuma, solventes e extinção de incêndio se tornaram, a partir de 2006, as substâncias destruidoras mais proeminentes, respondendo, em 2008, por mais de 85% do consumo industrial no País.
 

No sentido oposto, os clorofluorocarbonetos (CFCs), principais responsáveis pela destruição mundial da camada de ozônio, continuam caindo no País. Em 1992, seu consumo era de 9.360 toneladas de potencial de destruição do ozônio, indo a 290 toneladas em 2008.

 

Fonte:
IBGE

 



01/09/2010 20:15


Artigos Relacionados


Novas tecnologias vão reduzir gases destruidores da camada de ozônio

LOBÃO REGISTRA DIA INTERNACIONAL PARA PROTEÇÃO DA CAMADA DE OZÔNIO

Cientistas dizem que uso de produtos químicos aumenta destruição da camada de ozônio

Brasil deve eliminar gases nocivos à camada de ozônio até 2040

Ministério assina acordo para conter vazamentos nocivos à camada de ozônio

Meio Ambiente: Efeito estufa e camada de ozônio são temas de exposição da Estação Ciência