Jonas Pinheiro defende reestruturação da ADA
Durante a sabatina dos três indicados para a diretoria da Agência de Desenvolvimento da Amazônia (ADA) realizada nesta quinta-feira (22), o senador Jonas Pinheiro (PFL-MT) chamou a atenção dos integrantes da
Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) para as dificuldades que os diretores vão enfrentar, -que é a reestruturação da própria agência-. Os fundos constitucionais e os recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) são, segundo Jonas Pinheiro, muito mais vantajosos que o Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA). Um dos problemas é a elevada taxa de juros fixada para os recursos do FDA. O senador informou que a iniciativa privada vai estar à frente do asfaltamento dos 709 quilômetros da Cuiabá-Santarém no estado do Pará, dos 77 quilômetros que faltam asfaltar no estado do Mato Grosso e dos trechos que precisam ser recuperados. -As obras poderão estar concluídas em três anos-, disse, explicando que participou da reunião que o governador do Mato Grosso, Blairo Maggi, teve nesta quarta-feira (21) no Ministério dos Transportes. O senador Geraldo Mesquita (PSB-AC) indagou quais os planos da diretoria indicada da ADA para o seu estado, o Acre. Em resposta, Maria do Carmo Martins Lima, que deve ocupar o cargo de diretor-geral da agência, elogiou o modelo de desenvolvimento que vem sendo adotado pelo Acre e pelo Amapá. -É o melhor modelo entre os dois que foram adotados na região amazônica-, afirmou Maria do Carmo.
O presidente da CAE, senador Ramez Tebet (PMDB-MS), ressaltou o desafio que os diretores da ADA terão para formular o planejamento estratégico da Amazônia, que corresponde a 60% do território nacional. -É missão extraordinária-, salientou Tebet, antes de anunciar o resultado da votação que aprovou os nomes de Maria do Carmo por 22 votos a favor, um contrário e uma abstenção; e os de Djalma Bezerra Mello e de Georgett Motta Cavalcante por 23 votos a favor e uma abstenção.
22/05/2003
Agência Senado
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