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De acordo com José Jorge, a alta administração da Caixa teria determinado à Superintendência Nacional da Rede, um departamento do banco, a impressão dos extratos da conta de Francenildo - que foi feita às 20h50, portanto, depois do expediente bancário. Os dados teriam sido então repassados, por fax, ao Ministério da Fazenda, de onde teriam sido vazados à revista Época.

O senador fez críticas à direção da Polícia Federal e da Caixa em razão da demora para esclarecer o caso. Inicialmente, a Caixa pediu 15 dias para identificar os responsáveis pelo acesso à conta, apesar de seu sistema de informática, como teriam afirmado à imprensa funcionários da própria instituição, ser capaz de fazer isso em minutos. Já a Polícia Federal, tendo aberto inquérito para investigar a quebra de sigilo apenas quatro dias depois do fato, teria justificado a demora, por meio de um delegado, dizendo: "Como, demorando? Você está no Brasil".

Em aparte, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) disse que, para a defesa do ministro da Fazenda, Antonio Palocci, é fundamental esclarecer quem foi o responsável pela quebra ilegal do sigilo bancário. Alvaro Dias (PSDB-PR) frisou que o importante é identificar o responsável maior pelo delito, já que os funcionários da Caixa provavelmente foram "usados". Para ele, além do processo administrativo dentro do banco, será cabível uma ação judicial.

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