Lair Krähenbühl fala do aperfeiçoamento de projetos habitacionais



O evento discutiiu as formas para promover a organização profissional

Durante encontro entre engenheiros e arquitetos do Estado de São Paulo, no dia 8, o secretário da Habitação e presidente da CDHU, Lair Krähenbühl, defendeu a necessidade de um aperfeiçoamento contínuo nos projetos habitacionais. O assunto foi tema do XI SEFISC? Seminário de Fiscalização, promovido pelo CREA-SP e do 18º Encontro Estadual de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, realizado pela FAEASP, eventos que aconteceram simultaneamente no Hotel Vacance, em Águas de Lindóia.

O objetivo foi debater a organização e aprimoramento do desempenho profissional da categoria para melhorar a qualidade dos projetos. O diretor Técnico da CDHU, João Abukater Neto, ex-presidente do CREA-SP, participou da cerimônia de abertura no sábado, 8 de novembro.

Segundo Lair Krähenbühl, é fundamental o envolvimento profissional e a percepção da necessidade de mudanças para o aperfeiçoamento de projetos. Ele explicou que o Governo do Estado, na questão habitacional, tem aplicado esses princípios no desenvolvimento de novos modelos e na implementação de mudanças conceituais em habitações populares. "Percebemos que os conceitos de sustentabilidade e acessibilidade são indispensáveis para a construção de moradias. Por exemplo, os novos projetos da CDHU contemplam unidades com aquecedor solar e estamos trabalhando para aplicar o desenho universal em nossos imóveis", disse. "É importante que a categoria se organize e promova melhorias que sirvam de exemplo para todo o país", completou.

O diretor técnico da CDHU, João Abukater, afirmou que "construir moradias dignas com qualidade faz parte da responsabilidade social da profissão". Para ele, é necessário aprimorar as metodologias para obter resultados diferenciados. "O trabalho da CDHU tem projeção nacional e deve ser revigorado para cada vez mais produzir imóveis de qualidade", finalizou.

O presidente do CREA-SP, José Tadeu da Silva, disse que o evento permite a troca de conhecimentos e a apresentação de novas tendências, sempre buscando otimizar a execução de projetos. "Estamos trabalhando para fazer com que o profissional reflita sobre os procedimentos técnicos e a melhor maneira de aplicá-los com dinamismo. O ponto de partida é a conscientização de que o setor precisa de mudanças e que nós somos os responsáveis por fazê-las".

Para o presidente da FAEASP, Hélio Rodrigues Secco, cada vez mais os engenheiros e arquitetos procuram se organizar como forma de unificar as profissões e realizar projetos de alta funcionalidade e baixo custo. "É um desafio a ser enfrentado e o caminho é trabalhar em equipe para identificar quais os procedimentos necessários para realizar o projeto ideal. Pretendemos que o profissional passe a exercitar o senso crítico e mudar conceitos de forma a atender as necessidades de cada caso", concluiu.

Da SH/CDHU



11/11/2008


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