Lindbergh Farias celebra Dia Internacional da Síndrome de Down e diz que preconceito ainda é grande



Ao celebrar o Dia Internacional da Síndrome de Down (21 de março), o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) afirmou que as pessoas com deficiência ainda sofrem muito preconceito no Brasil e que a inclusão social desses brasileiros, embora em andamento, precisa ser aprofundada e ampliada. Ele elogiou o deputado federal Romário (PSB-RJ) por ter organizado, no auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados, um ato em para lembrar a data.

O senador relatou a presença, no evento, de parlamentares, especialistas, mães, pais e de crianças e adultos com a síndrome de Down.

- Foi um evento muito bonito, com depoimentos belíssimos. A apresentadora do evento foi uma carioca, a Fernanda, que se autointitula a primeira repórter Down do mundo - relatou.

Pai da Beatriz, que tem a síndrome, Lindbergh explicou que o 21º dia do terceiro mês do ano foi escolhido para ser o Dia Internacional da Síndrome de Down porque esse distúrbio genético é caracterizado pela trissomia do cromossoma 21.

O senador também comunicou sua participação, no domingo (20), de uma marcha na praia de Ipanema, no Rio de Janeiro, promovida por associações que defendem as pessoas com Down. Lindbergh afirmou que ter um parente com a síndrome não é um problema nem um fardo, mas que a falta de oportunidades e o preconceito dificultam a luta dessas pessoas pelos seus direitos e sua autonomia.

Lindbergh disse que ainda há muito a conquistar no que se refere à inclusão das pessoas com deficiência na rede regular de ensino e na conscientização da sociedade para que essas pessoas sejam aceitas nas escolas. A inclusão dos portadores de Down, ressaltou o senador, também passa pelo acesso a tratamentos de saúde, como fonoaudiologia, fisioterapia e outras áreas. Ele informou já ter conversado com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, sobre a necessidade de um protocolo nacional para o atendimento de pessoas com Down, que enfrentam questões típicas, como problemas musculares, auditivos e de coração.

- Uma parte grande dos pediatras, dos médicos, não conhecem as especificidades, os cuidados que devem ser tomados. Precisamos seguir esse protocolo, seguir um conjunto de ações que os melhores especialistas do país já sabem mas que não estão amplamente divulgadas - disse.



21/03/2011

Agência Senado


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