Manobras de Jader conseguem adiar a votação de relatório



Manobras de Jader conseguem adiar a votação de relatório O ex-presidente do Senado, Jader Barbalho, conseguiu ontem uma dupla vitória em sua luta para evitar a cassação por quebra de decoro parlamentar. Ontem, ele ganhou tempo, adiando a votação do relatório da comissão de investigação, e tumultou a reunião do Conselho de Ética, ao pedir para se defender pessoalmente das acusações. As vitórias de Jader só foram possíveis com o apoio do senador Juvêncio da Fonseca (PMDB-MS), presidente do Conselho de Ética, que decidiu consultar a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) sobre a questão de ordem de Jader, pedindo direito de ampla defesa já nesta fase do processo. Com a decisão, Jader ganhou, no mínimo, uma semana para reforçar sua defesa. Além disso, causou muita confusão no Conselho. Juvêncio foi acusado de integrar a tropa de choque do ex-presidente do Senado. O senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT) chegou a denunciar a existência de um roteiro na mesa do presidente do Conselho, indicando todos os passos que ele deveria seguir, inclusive, dar a palavra a Jader, no início da sessão. O mesmo roteiro, segundo o tucano, indicava o encaminhamento da questão de ordem à CCJ. Integrantes do Conselho questionaram o presidente sobre a protelação no encaminhamento do pedido apresentado por Jader, já que a CCJ, de acordo com o regimento, tem dois dias úteis para fazer a análise. PMDB garante que mantém ministério O PMDB recebeu a garantia do governo de que a eleição do ministro da Integração Nacional, Ramez Tebet, à presidência do Senado não resultará na extinção do ministério. O secretário geral da Presidência da República, ministro Aloysio Nunes, confirmou que o ministério não será extinto. O PMDB irá indicar um senador para ocupar o cargo que era de Tebet. FHC libera tucanos para a campanha O presidente Fernando Henrique Cardoso liberou os presidenciáveis do PSDB para que se declarem como tal e apresentem suas idéias à opinião pública. "A hora é esta", confirma o presidente do PSDB, deputado José Aníbal. Três tucanos estão na lista: os ministros da Saúde, José Serra, e o da Educação, Paulo Renato Souza, e o governador do Ceará, Tasso Jereissati. Tebet passa sufoco, mas ganha eleição no Senado Superou divisões no PMDB, o veto do PFL e da oposição e recebeu só 7 votos a mais que os 31 em branco e os 3 nulos. Depois de superar as divisões internas do PMDB e passar pelo risco de perder para votos em branco, o senador Ramez Tebet (PMDB-MS) foi eleito ontem à tarde presidente do Senado. Em votação na qual foi o único candidato, ele recebeu 41 votos, contra 31 brancos e três nulos. Compareceram à sessão de eleição 75 senadores. Pelo placar final, tudo indica que parte da bancada do PFL preferiu votar em branco a votar no candidato peemedebista. O PFL tem uma bancada de 20 senadores e decidiu, ontem pela manhã, não fechar uma posição única na eleição. O bloco de oposição, integrado pelo PT, PDT e outros partidos, que soma 15 senadores, havia também decidido votar em branco. Apesar do voto ser secreto, o bloco de oposição teve ao menos uma dissidência. O senador Roberto Freire (PPS-PE), declarou seu voto era para Tebet. O PMDB, PSDB, PTB e PPB somam juntos 42 senadores, um a mais do que a soma obtida por Tebet. O cargo por tradição pertence a maior bancada do Senado, no caso, a do PMDB. O líder do partido, o alagoano Renan Calheiros, comunicou oficialmente, durante o processo de votação, que a legenda indicava Ramez Tebet como candidato a sucessor de Jader Barbalho, que renunciou na terça-feira, acusado quebra do decoro parlamentar no caso de desvio de recursos do Banpará e da extinta Sudam, além da emissão e venda fraudulentas de Títulos da Dívida Agrária (TDAs). Tebet foi, durante os últimos três meses, ministro da Integração Nacional. Antes disso, foi presidente do Conselho de Ética do Senado durante as investigações do caso da violação do painel eletrônico de votação, que culminou com a renúncia dos senadores Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) e José Roberto Arruda (PSDB-DF). Em seu discurso de posse, Ramez Tebet defendeu o diálogo e o entendimento. "O Senado não tem o direito de viver uma disputa de egos", afirmou o senador, referindo-se a atual situação que considera difícil. "É mais que na hora de trocar a intolerância pela harmonia", afirmou. O discurso de Tebet não foi acompanhado pela bancada do PFL, que decidiu se retirar do plenário enquanto ele falava. O novo presidente do Senado disse que a instituição está acima de qualquer partido político e que sua missão será conciliar os diversos interesses. "Haverei de honrar o Senado trabalhando incansavelmente para fazer do Senado uma casa de reflexão", prometeu Tebet. Consórcio de casa terá taxa de 15% Expectativa é que a Caixa Econômica cobre menos dos consumidores do que outros consórcios. A taxa de administração do novo consórcio de imóveis da Caixa Econômica Federal deverá girar em torno de 15%. Essa é a expectativa do mercado, que aposta que a taxa da Caixa será inferior à taxa média dos outros consórcios, que cobram hoje 19%. O banco informa que ainda não definiu o patamar da taxa. A diretoria da Caixa aprovou, na terça-feira, a criação do consórcio imobiliário. O novo produto deve substituir a Carta de Crédito Caixa, que deixou de ser operada no final de agosto. A decisão da diretoria do banco ainda será submetida ao seu conselho administrativo e ao Banco Central, mas as chances de reprovação são pequenas. O projeto prevê a oferta de consórcio de imóveis para famílias com renda superior a R$ 3.250, que deixaram de receber crédito imobiliário quando a Carta de Crédito Caixa foi suspensa. O novo consórcio funcionará com grupos específicos, de acordo com o valor da casa ou apartamento desejado. Exemplo: grupos de R$ 40 mil ou grupos de R$ 60 mil. Ao ser sorteado no leilão, o consorciado poderá usar o crédito tanto para compra de imóveis novos como na planta. Os prazos de pagamento vão variar de 60 meses (cinco anos) a 120 meses (dez anos). Para antecipar a aquisição do imóvel, o consorciado poderá dar lances. A Caixa vai negociar com o Conselho Curador do FGTS a utilização do saldo do Fundo nos lances. Para criar o consórcio imobiliário, a Caixa terá de formar uma Sociedade de Propósito Específico, com balanço totalmente separado da instituição, conforme exige a Lei dos Consórcios. Simulação feita pelo banco mostra que num consórcio de 60 meses – para um crédito de R$ 50 mil –, o participante pagaria uma prestação de R$ 1.025. Num financiamento comum, a prestação seria de R$ 1.372. Se, por um lado, a prestação é menor no consórcio, por outro, o prazo de pagamento também é menor. No financiamento, é possível parcelar a compra em até 240 meses (20 anos). Técnicos da instituição informaram que não serão reabertas tão cedo as linhas de financiamento habitacional que foram suspensas. Pelas previsões da Caixa, a reabertura depende da redução das taxas de juros. Ministro admite uso do FAT Os recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) poderão vir a ser usados para o financiamento da habitação, como já ocorre hoje com o FGTS. O secretário de Desenvolvimento Urbano da Presidência da República, ministro Ovídio de Angelis, confirmou ontem essa possibilidade. “A Caixa vem buscando alternativas para as linhas de crédito e, assim como o FGTS é um instrumento para viabilizar a moradia, o FAT também poderá ser”, afirmou. Ocorre que o FAT tem linhas específicas e, para que a moradia seja incluída, é preciso redimensionar a distribuição dos recursos. “O dinheiro deve sair dessas linhas já existentes”, disse o ministro, para quem a moradia é uma prioridade e a medida deve ser aprovada, mesmo com as vozes discordantes de representantes de sindicatos dos trabalhadores. “Ao invés de questionar o procedimento, todo mundo deveria se juntar na luta para aumentar os depósitos em caderneta de poupança, o que vai significar mais recursos para as moradias populares”, declarou. Para Ovídio de Angelis, agora que o debate em torno do uso do FAT na habitação está aflorado, as decisões política e administrativa devem ser tomadas logo. “Só temos que ver a repercussão da medida no âmbito econômico-financeiro – às vezes, esse tipo de resolução perturba o mercado e pode ser negativo”, ponderou. Ele negou que a TR (Taxa Referencial) será alterada e que a correção da caderneta de poupança vá mudar para o INPC ou qualquer outro índice. "Mesmo que a TR atual, em torno de 2% ao ano, trabalhe contra a poupança (que paga 6% ao ano mais a TR), só pensaremos em alterá-la quando estiver oferecendo uma ameaça ao mutuário do SFH”, disse. Desemprego no DF fica estável A taxa de desemprego no Distrito Federal permanece praticamente a mesma. Passou de 20,3%, no mês de junho, para 20,4% no mês de julho, de acordo com os resultados da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED-DF), realizada pela Secretaria de Trabalho e Direitos Humanos do GDF, Dieese e Fundação Seade-SP. O número de desempregados em julho ficou em 188,2 mil contra 186,4 mil no mês anterior. Por outro lado, o contingente de pessoas ocupadas cresceu 0,7% – de 731,4 mil para 736,5 mil. O crescimento simultâneo das taxas de desemprego e de ocupação do trabalhador causou uma variação positiva da População Economicamente Ativa (PEA), que passou de 917,9 mil para 924,7 mil. Isso representa um incremento de 0,8%, ou seja, mais 6,9 mil pessoas entraram no mercado de trabalho, em julho, no DF. Houve queda de 0,7% no desemprego entre homens (1,8%), pessoas de 25 a 39 anos (2,4%), de 40 anos ou mais (1,9%) e entre os que não são chefes de família. Já o aumento da taxa foi verificado entre as mulheres (1,7%), jovens de 18 a 24 anos (1,5%), chefes de família (1,8%) e desempregados com experiência (0,6%). Os setores que mais criaram vagas foram o da Indústria de Transformação (3,6 mil) e o de Serviços (7,6 mil). Em contrapartida, o comércio eliminou 1,2 mil ocupações e a construção civil, 1,3 mil. O secretário de Trabalho, Daniel Marques, disse que a crise energética e o aumento dos juros foram os responsáveis pela eliminação de vagas no DF. Artigos A luz que cega José Roberto Infiel é qualquer pessoa que não confessa os dois credos do Islã: "Não há outro Deus além de Alá; e Maomé é o seu profeta". O Sura, um dos capítulos do Alcorão, professa: “Eu instilarei terror nos corações dos infiéis”. E mais: “Golpeai-os acima dos seus pescoços e arrancai todas as pontas dos seus dedos. Não fostes vós quem os matastes, foi Deus”. Escudados nestas palavras, ditadas pelo próprio Alá por intermédio de seu anjo Gabriel, ao profeta Maomé, quem não se aventura a sair matando infiéis pelo mundo afora, em nome de Alá? Certa vez, perguntaram a Maomé: qual a melhor coisa que um muçulmano pode fazer além de crer em Alá e no seu profeta? E ele respondeu: “Participar da jihad (a guerra santa) pela causa de Alá”. Lutar e matar são as palavras que mais aparecem no Alcorão, muito mais do que orar e amar. Amor, aliás, não é mencionado entre os 99 nomes mais bonitos de Alá. Um muçulmano não tem o direito de escolher a sua religião. Para ele, a religião diante de Alá é o islamismo. Um judeu acredita que o judaísmo é a única religião divina, mas não gosta nem admite que o mundo inteiro se torne judeu. O cristão acredita em Jesus como único caminho para a salvação e quer que o mundo inteiro creia o mesmo, mas não obriga a ninguém pela força a professar a sua fé. Para os muçulmanos, no entanto, o islamismo tem que ser a religião de todos e Alá os ordenou a forçar a todo o mundo a abraçar o islamismo. Cristianismo, islamismo, judaísmo, seja lá o que for. Crédulos ou incrédulos, fiéis ou infiéis. Antes de alguém decidir se existe um Deus ou Alá ou que nome quiserem dar às suas crenças, pensem primeiro numa regrinha básica do Direito Universal: o seu direito termina onde começa o do seu semelhante. Isto pode ainda ser traduzido num dito popular: cada qual no seu canto. É simples, direto, sem meias palavras ou intermediários para ficarem ditando regras de conduta ou destilando venenos contra a humanidade. Viva você o seu mundo, a sua religião, cante, berre, esperneie em nome da sua Divindade, mas deixe o seu próximo em paz porque, se ele tem a sua religião, ou nenhuma, isto é problema só dele. Afinal, será ele quem vai prestar contas a Deus, a Alá ou a quem quer que tenha criado toda essa bagunça em que se transformou o mundo. Não será um homem, escolhido senão pela sua sede de poder e ganância, quem ditará as regras da sua conduta, porque a ele foi dado o livre arbítrio. “Não pise no meu calo, não atravesse o meu caminho, não me esbarre e não me olhe nos olhos. Porque eu também tenho a luz que incendeia e cega a alma”. Qualidade de vida e paz Elizabet Garcia Campos Nunca o ser humano esteve tão exposto simultaneamente a tantos estímulos e mudanças e tão exigido e desafiado quanto atualmente. Dispomos de uma tecnologia que, a cada dia, nos tira, com sua rapidez, do isolacionismo e nos permite ser cidadãos do mundo. Ao mesmo tempo, buscamos soluções para inúmeros problemas que afetam a humanidade, que vão desde o aumento da pobreza, da violência, do terrorismo, da poluição até a nossa angústia de não poder resolvê-los a contento e com a mesma velocidade com que deletamos nossos erros processados no computador.E por que vivemos num estado de temor generalizado? Por que vivemos o que Pierre Weil denomina de "fantasia de separatividade". Ou seja, desconectamos de nossa essência, do outro, da coletividade, do ambiente, do universo. E, numa atitude compensatória, nos apegamos a objetos, ideologias, vantagens, cargos, pessoas. O apego conduz ao medo da perda e do desconhecido que, por sua vez, determina o estresse, fonte básica das enfermidades. Assim, a discussão da qualidade de vida, neste início de milênio, é uma tarefa urgente que temos pela frente. A cada dia, torna-se mais forte a premissa de que viver com qualidade é resultado de um exercício diário em busca do autoconhecimento e da corajosa reflexão sobre as conseqüências de nossa postura na qualidade de vida do outro. O grande desafio que se coloca às organizações é o de canalizar o talento humano para a realização de objetivos e metas desejadas, não só dentro de uma empresa, de um grupo, mas da sociedade que deseja paz e segurança, educação, saúde, lazer e mais qualidade de vida! Neste sentido, faz-se necessário que as organizações promovam e implementem programas de qualidade de vida que contemplem as diversas dimensões do ser humano: física, profissional, intelectual, política, social, emocional e espiritual, contribuindo, assim, para torná-lo um ser mais ajustado e mais feliz. Neste estado, ele só terá a contribuir para a melhoria da sociedade. A Associação Brasileira de Qualidade de Vida - ABQV-DF entende que a verdadeira qualidade de vida reside no equilíbrio integral do ser humano, em suas várias dimensões, que se reflete diretamente na autorealização e na alegria de relacionar-se consigo mesmo, com o outro, com todos, enfim. Por isso, realizamos, todos os anos, jornadas de qualidade de vida, com o envolvimento e a participação de vários especialistas no assunto. Criamos um grande fórum de debates, onde procuramos encontrar e apontar soluções para a construção de um mundo melhor. Neste ano Internacional do Voluntariado, eleito pela ONU, com o apoio de 123 países, podemos dizer que estamos no caminho certo. Afinal, homens e mulheres, de várias partes do mundo, lançam-se no trabalho de ajuda voluntária, onde a solidariedade, a fraternidade, a amizade e a colaboração com o outro são destaques. E essa, sem dúvida, é uma das facetas da qualidade de vida. Só no Brasil, há mais de 20 milhões de pessoas voluntárias. São brasileiros que doam uma parte de seu tempo para ações de ajuda voluntária a pessoas e a instituições. Nos Estados Unidos, são 90 milhões de voluntários que dedicam uma média de quatro horas semanais. Enfim, todos buscamos uma maior qualidade de vida não só para nós, mas para as gerações futuras. Em nossas jornadas, realizamos debates como esses, em que a força do voluntariado está presente. São homens e mulheres que desejam melhorar, com ações positivas, a vida de todos. E só assim poderemos sonhar com um mundo mais justo, fraterno, solidário e humano. Colunistas Claudio Humberto CPI extorquia investigados Antes que virasse caso de polícia, a Câmara dos Deputados extinguiu ontem a CPI das Obras Inacabadas. A decisão foi do presidente da Casa, Aécio Neves (MG), após ouvir o líder do PSDB, Jutahy Jr. (BA). Conforme esta coluna revelou, membros da extinta CPI são suspeitos de extorquir empreiteiras com obras sob investigação. A média da extorsão, segundo um empreiteiro, chegou a R$ 1 milhão por deputado envolvido. Falta apurar A presidência da Câmara ainda não decidiu se vai ignorar as acusações de extorsão que pesa contra integrantes da CPI das Obras Inacabadas. Se o caso não acabar em pizza, três dos seus membros mais – digamos – atuantes têm muito a explicar: o ex-presidente, Damião Feliciano (PB), e Norberto Teixeira (GO), do PMDB, e Augusto Franco (SE), do PSDB. Ele ganhou FhC se considera o grande vitorioso no xadrez político do Senado. E com razão: destruiu Jader, "matou" ACM, dividiu os dois partidos que o emparedavam e ainda promoveu o algoz do babalaô, Ramez Tebet. Rame-rame O nível de apreço da cúpula do PMDB pelo novo presidente do Senado, Ramez Tebet (MS), pode ser medido pela maneira como é mencionado, nos bastidores: "senador Rame-Rame". Saiu na marra Rolou inédita baixaria, na reunião que destituiu Sérgio Machado (CE) da liderança do PSDB no Senado. Houve empurra-empurra, palavrões, cédula de votação rasgada, ameaças etc. Valeu tudo para afastar do posto o principal inimigo do governador Tasso Jereissati no Ceará. É pra já Conselho ao ministro José Serra de um guru do marketing político: – Nunca deixe para Malan o que podes fazer hoje. Sopa de letras Al Gama Al Islamiya é um dos seguidores de Osama bin Laden que o FBI suspeita viver em Ciudad del Leste, no Paraguai. Na lista também se incluem Sobhi Mahmoud Fayad Assad e Ahmad Barakat. Saleh Karim Yassine está preso e Khaled Ta Qe El fugiu. Todos mantinham contatos com células terroristas. Marwán Al Safadi já foi deportado para os EUA. Pensando bem... ...cidade disputada por árabes e judeus deveria se chamar Jurosalém. Trapalhada e pose O ex-genro David Zylbersztajn perde a majestade, mas não a pose. Ele saiu do Rio, esta semana, dizendo que iria a Brasília indicar ao ex-sogrão o amigo Antônio Menezes para trocar a diretoria de Engenharia pela diretoria de Energia da Petrobras. O máximo que conseguiu foi queimar o indigitado, revelando a sua fonte de informações na diretoria da estatal. Fazendo contas Nos últimos 12 meses, o governo federal pagou R$ 118 bilhões só de juros da dívida pública. Equivalentes a US$ 45 bilhões, seriam suficientes para construir cinco World Trade Center WTC por mês, em um ano. Te cuida, Osama O deputado Cláudio Cajado (PFL-BA) espera ganhar visto vitalício nos EUA ou pelo menos um convite para um fim de semana em Camp David. Ontem ele conseguiu que a Câmara aprovasse requerimento colocando à disposição do presidente Bush o nosso serviço de inteligência (sic). Não por acaso, Osama bin Laden fugiu para as montanhas afegãs. Nau capitânia Armínio Fraga se vê um "náufrago" dirigindo o Banco Central. E a gente pensando que o comandante é sempre o último a abandonar o barco. Vanguarda do atraso A entrevista de José Dirceu, presidente do PT, ao "Bom Dia Brasil", ontem, foi celebrada na área econômica do governo. O pessoal de Pedro Malan acha que, além de repetir clichês surrados, o velho petista é um genuíno representante da "vanguarda do atraso". Os marqueteiros tucanos querem Dirceu falando cada vez mais, na TV. É bom para FhC. Dia da Árvore Projeto do deputado Cory Pillar (PSB-RJ) dá o nome de Anthony Garotinho à rodovia que liga o município de Porciúncula ao distrito de Purilândia. Justificou invocando o nome do jovem taleban em vão: "Pelos frutos, conhecemos a árvore (...). E a árvore Garotinho é uma árvore frondosa (...) trazendo sombra e fruto maravilhosos". Olha o cupim, Pillar! Justiça infinita Estabeleceu-se o caos no Aeroporto das Goiabeiras, em Vitória (ES), ontem à tarde. Revistou-se até um garotinho tetraplégico em cadeira de rodas e apreenderam artefatos mais inofensivos que talheres de bordo. À frente de tudo, um agente Venturini, da PF, reintroduziu até o "ame-o ou deixe-o", gritando, soberano: "Os insatisfeitos que se mudem do país!". Houaiss Pequenas livrarias estão reclamando que a Editora Objetiva só vende o seu excelente Dicionário Houaiss, por módicos R$ 76,00, diretamente às grandes redes e supermercados. As livrarias menores só podem comprar das distribuidoras, por R$ 91,20, perdendo a competitividade. No Rio, a Eldorado Sudoeste decidiu não distribuir mais os livros da Objetiva. PODER SEM PUDOR Amor não correspondido O deputado estadual potiguar Nelter Queiroz não esconde a sua paixão pela prefeita de Natal, Wilma de Faria. Certa vez, a sós com ela, Queiroz tocou no assunto, assim, como quem não quer nada: – Todo mundo está dizendo que estou namorando a senhora... Constrangida, a prefeita se livrou do assédio com a elegância possível: – Pois é, Nelter, me arrumam cada namorado... Editorial Preservação necessária Brasília está sendo passada a limpo no seminário Brasília, Passado, Presente e Futuro, que se realiza na Sala Martins Penna, do Teatro Nacional Cláudio Santoro. A preocupação central do encontro é identificar e debater pontos no inevitável desenvolvimento do Plano Piloto que estejam alterando o plano urbanístico de Lúcio Costa e ameaçando o título de Patrimônio da Humanidade concedido pela Unesco. Uma cidade, seja ela tombada ou não, é dinâmica por natureza. Pelo simples fato de ser habitada por seres humanos. Isso não significa que as autoridades tenham que ser benevolentes com agressões ao plano de Lúcio Costa ou permitir desvios absurdos da proposta original. Apesar do crescimento, porém, Brasília é uma das poucas grandes cidades brasileiras que pode consertar o que o progresso por acaso estragou. A W/3, o Setor Comercial Sul e as quadras comerciais, por exemplo, precisam ser revitalizadas. As invasões nos comércios locais necessitam de um combate mais efetivo. A revitalização do SDS e do centro da cidade, com a implantação do Projeto Monumenta, são as boas notícias para a população, que precisa, entretanto, ser conscientizada da necessidade de preservação. Brasília só será totalmente preservada quando seus habitantes a adotarem de verdade. Topo da página

09/21/2001


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