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Ministério brasileiro do meio ambiente abre evento paralelo sobre negócios e biodiversidade no Brasil

O Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável, o CEBDS, liderou hoje (15 de outubro de 2012) um evento sobre negócios e biodiversidade durante a Convenção sobre Diversidade Biológica da ONU (COP11).  Francisco Gaetani, Secretário Executivo do Ministério do Meio Ambiente do Brasil, abriu os debates enfatizando que o Brasil não conseguirá vencer os desafios da preservação da biodiversidade sem a ajuda do setor privado: “Quando falamos sobre inovação, estamos falando sobre o setor privado.  Quando falamos sobre flexibilidade, falamos sobre o setor privado.  Quando falamos de responsividade, falamos sobre o setor privado.  Então, nós do governo, temos a máxima responsabilidade de criar as condições para que este diálogo se intensifique e alcancemos os nossos objetivos [sobre a biodiversidade]”.

No painel foram mostradas empresas parceiras do CEBDS, apresentando tópicos como "como as empresas podem trabalhar com o governo para reformar as políticas ambientais", "os desafios e incertezas que as empresas enfrentam ao tentar equilibrar necessidades comerciais e preservação da biodiversidade" e "como as empresas podem promover a conscientização de funcionários e de membros da comunidade local, através campanhas educacionais".

Durante a sessão, Jon Hutton, Diretor do Centro de Monitoramento da Conservação Mundial do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente falou sobre como a cooperação entre governo e empresas, em assuntos relativos à biodiversidade, é complexa e dependente de contexto, abrangendo desde a necessidade de um entendimento acerca das definições básicas sobre a biodiversidade e o quê, dentro dentro desta biodiversidade, é mais importante, até as medidas que representam a variedade, quantidade e qualidade das espécies e como avaliar o progresso na região.

Enquanto o debate sobre iniciativas públicas e privadas no Brasil avançava, um participante lembrou que o Barômetro de Biodiversidade, promovido pela União pelo Biocomércio Ético, constatou que 97% dos consumidores brasileiros já ouviram falar sobre biodiversidade e que 48% deles puderam definir "biodiversidade" de maneira correta.

David Steurman, do secretariado da CDB, colaborou com o debate dizendo que nem o governo, nem o setor privado, nem as ONGs ou as Nações Unidas conseguirão vencer esses desafios sozinhos: “temos que trabalhar juntos! Este é o único jeito de avançarmos”.

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