Operação integrada irá garantir segurança na Rio+20



Um amplo esquema de segurança está sendo montado pelas Forças Armadas e demais organizações da área da segurança, nos níveis federal, estadual e municipal, para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que acontecerá em junho próximo. 

O chefe da comunicação social do Comando Militar do Leste (CML), coronel Saulo dos Santos, disse que a  meta é garantir a segurança das delegações participantes, dos chefes de estado e de governo, em seus locais de hospedagem, durante os deslocamentos e nas áreas onde ocorrerão os eventos. O esquema reforçado de segurança irá vigorar no período de 6 a 29 de junho. 

Segundo o coronel, as diretrizes já traçadas vão orientar o planejamento das Forças Armadas e das organizações de segurança envolvidas, ao mesmo tempo em que definem responsabilidades e estabelecem orientações em relação à coordenação do evento com as Nações Unidas (ONU) e com o Comitê Nacional de Organização da Rio+20, do Itamaraty. 

A segurança se estenderá também às atividades promovidas por movimentos sociais e organizações não governamentais (ONGs) durante a Cúpula dos Povos,  evento paralelo à Rio+20. 

A operação será exercida por terra, por mar e pelo ar. Além das Forças Armadas e das polícias Federal e Rodoviária Federal, participam do projeto todos os órgãos de segurança pública do estado e do município do Rio de Janeiro - Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal. 

A coordenação da operação global de segurança será exercida, entretanto, pelo Exército, por meio do Comando Militar do Leste. Para que essa coordenação seja eficaz, será montado no CML um Centro de Coordenação de Operações de Segurança, esclareceu Santos.

O coronel estima que mais de 40 órgãos estarão representados no centro - que começará a funcionar no dia 5 de junho e permanecerá em atividade até o fim das operações, que serão mantidas até depois da Rio+20. 

A ideia é que a segurança reforçada para a conferência cause o menor transtorno possível para a população. “Quando você tem 140 chefes de estado se deslocando pela cidade, isso pode causar algum transtorno de trânsito. Mas o planejamento está sendo feito de forma que isso crie o menor impacto possível”, disse Santos. 

 

Efetivo 

Por medida de segurança, o CML - que coordenará o esquema de segurança para a Rio+20 - não está divulgando o efetivo que será empregado nas operações. O chefe da comunicação afirma apenas que o projeto terá o efetivo necessário para o cumprimento da missão, em boas condições. 

Saulo dos Santos lembrou que o cenário que o Brasil vive hoje é diferente do existente há 20 anos, quando o País sediou a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente, conhecida como Rio-92. “As ameaças são outras, o cenário é outro”, disse ele. Por isso, o planejamento da segurança está sendo detalhado com base nas ameaças e nos meios disponíveis hoje. 

O coronel deixa claro, entretanto, que o planejamento da segurança está considerando todos os tipos de ameaça, inclusive terrorista e cibernética. Para isso, está prevista a criação de um destacamento de defesa cibernética que irá montar uma Central de Monitoramento Cibernético e um Centro de Coordenação Tático Integrado, preparados para qualquer tipo de ameaça.

 

Fonte:
Agência Brasil



11/04/2012 14:50


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