Representante do Ministério da Saúde destaca desigualdades quanto à saúde das mulheres



A mortalidade materna ainda é alta no país e representa um dos maiores desafio para o Ministério da Saúde, afirmou o representante do ministério, Adilson França, na sessão especial que homenageou, nesta terça-feira (20), os 50 anos da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo). Ele observou que tais índices também demonstram a desigualdade social existente no Brasil.

Em Porto Alegre (RS), informou Adilson França, a taxa de mortalidade materna está diminuindo e chegando a índices europeus, enquanto que no Nordeste ocorrem três vezes mais mortes do que naquela cidade. Em sua avaliação, tanto o Parlamento como a Febrasgo têm papel importante na redução dessas desigualdades.

Adilson França também informou que o Ministério da Saúde, com programa nacional e a política de planejamento familiar, oferece métodos anticonceptivos às mulheres mais carentes. Há seis meses, informou, o Ministério da Saúde adquiriu 50 milhões de cartelas de anticoncepcionais, 40 milhões de Dispositivos Intrauterinos (DIU) e, recentemente, mais 180 milhões DIUs para serem distribuídos.

O presidente do conselho fiscal da Febrasgo, Etelvino de Souza Trindade, considerou importante o reconhecimento do Senado e do Ministério da Saúde às ações da instituição. Ele defendeu maior qualificação dos profissionais para atender à demanda das mulheres - segundo ele, população mais vulnerável - e aos interesses e necessidades médicas.



20/10/2009

Agência Senado


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