Suplicy apoia reivindicação do MST por mais rapidez na reforma agrária



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Os trabalhadores rurais exigem do governo mais atenção à reforma agrária, pois ainda existem cem mil famílias acampadas, algumas há oito anos, aguardando o recebimento de um lote.

A afirmação foi feita pelo senador Eduardo Suplicy (PT-SP), ao comentar que a presidente da República, Dilma Rousseff, recebeu nesta quinta-feira (13) dirigentes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), que estão reunidos em Brasília, no sexto congresso promovido pela entidade.

Suplicy disse que os dirigentes do MST denunciaram a existência de 80 mil lotes prontos para serem ocupados, mas que continuam vazios por falta de agilidade na análise de processos de assentamento, o que impede as famílias de receberem suas terras.

De acordo com o senador, os sem-terra criticaram a medida provisória que permite aos assentados venderem os lotes recebidos. Eles ainda exigem do governo acesso aos recursos do programa Minha Casa, Minha Vida e combate ao trabalho escravo, especialmente no campo.

— A polícia federal libertou mais de 50 mil pessoas em 566 fazendas nos últimos anos. exigimos que o governo puna essa prática criminosa e aplique o que determina a Constituição federal: a expropriação das fazendas para fins de reforma agrária — advertiu Suplicy.

O senador Eduardo Suplicy informou ainda que os trabalhadores rurais sem-terra reclamaram que apenas 5% dos camponeses foram beneficiados com os programas do governo de aquisição de alimentos para merenda escolar e cesta básica, produzidos pelos assentados.

Racismo

O senador lamentou os atos racistas de torcedores do time peruano Real Garcilaso contra o jogador de futebol Tinga, do Cruzeiro, numa partida válida pela Taça Libertadores da América, realizada em Huancayo, no Peru, nesta quarta-feira (12).

Durante o jogo, os torcedores imitavam macacos toda vez que o jogador tinha a bola nos pés. Suplicy lamentou que o árbitro da partida nada tenha feito para impedir aquele tipo de agressão.

Segundo o senador, Tinga comentou com os jornalistas que nunca foi vítima de racismo nos quatro anos em que jogou na Alemanha, por isso estranhou ser agredido justamente no Peru, um país com uma grande miscigenação.

Eduardo Suplicy espera providências para que fatos como esse não voltem a acontecer.

— Racismo é crime em qualquer lugar do mundo e deve ser repudiado com veemência. Vamos acompanhar as providências que serão tomadas pela Confederação Brasileira de Futebol e pela Comenbol para coibir atos dessa natureza. Não podemos permitir que demonstrações de preconceito façam parte de jogos em que equipes brasileiras participem — disse.

Durante o jogo, observou o senador, toda a vez que o jogador Tinga tinha a bola nos pés, os torcedores imitavam macacos. E mesmo assim, disse o senador, o juiz da partida nada fez para impedir as agressões.

Segundo Eduardo Suplicy, Tinga afirmou que, nos quatro anos que jogou na Alemanha, não foi vítima de racismo. Por isso, o atleta estranhou que tenha sido agredido justamente no Peru, um país com uma grande miscigenação.

Téc: (0213V07 – Eduardo Suplicy – 21”) “Racismo é crime em qualquer lugar do mundo e deve ser repudiado com veemência. vamos acompanhar as providências que serão tomadas pela confederação brasileira de futebol e pela Comenbol para coibir atos dessa natureza. não podemos permitir que demonstrações de preconceito façam parte de jogos em que equipes brasileiras participem”.



13/02/2014

Agência Senado


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