Aurora Boreal
(Carlos Rossi; Mega Arquivo)
Nada a ver com o raio do dia, a aurora polar acontece a meia noite. É um fenômeno luminoso produzido por partículas de energia vindas do Sol. São prótons e elétrons que viajam a 1,4 milhão de km/h e penetram nas linhas magnéticas da Terra criando efeitos luminosos. É como se a atmosfera fosse um gigantesco tubo de TV. Na antigüidade, quando nem se suspeitava que o Sol emitisse matéria, a ocorrência de uma aurora polar era sinal de ira divina ou prenúncio de catástrofes. A aurora é uma ilusão de ótica. O nome aurora boreal vem de Boreas, o deus grego do vento norte. O fenômeno acontece pouco depois de uma erupção solar e em geral dentro do círculo polar ártico, a latitude 77°N do Canadá. No final da década de 1950, os cientistas perceberam que o Sol emitia matéria e deu-se o nome de vento solar a tal fluxo de prótons e elétrons carregados eletricamente que torna-se mais violento quando há erupção solar. Quando entra em contato com o campo magnéticoda Terra, parte das partículas é atraída para os pólos. As partículas emitem luz, como se estivessem num tubo de lâmpada fluorescente. Essa teoria explica a ocorrência das auroras. Elas provocam tempestades magnéticas tão fortes que costumam afetar as radiotransmissões. O pólo magnético do hemisfério sul está em pleno oceano, dificultando a visualização do fenômeno.
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