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Quem Ver-o-poema pela primeira vez, simplesmente, é trancafiado nos devaneios e lições de vida das pessoas loucas por letras.
Em dois anos de existência, a chuva não cessou neste lugar, os pássaros não calaram, nem tampouco a munheca cansou. É possível ver além da linha do horizonte, é claro que, essa façanha é para os que não deixam seus olhos serem ofuscados pelo lixo cultural.
De A ao Z existem pessoas internadas, submetidas a doar seu sangue para versos e estrofes que se misturam com imagens que falam por si só.
Tudo começou com uma solidão que insistia em se transformar em palavras, em ganhar um pouco de atenção. No entanto, seu autor não desistiu, buscou por remadores capazes de ultrapassar a linha do horizonte tornando a realidade em virtual.
Ainda bem que as figuras de linguagem defendem com unhas e dentes quem Ver-o-poema e, não consegue ser normal.
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