A Arqueologia da Violência
(Paulo Cézar (resumo feito do livro de Pierre Clastres))
Capítulo 4 – Do etnocídio
O etnocídio refere-se à matança feita à cultura e ao espírito indígena na América do Sul. Diferentemente do genocídio que eclodiu como extermínio sistemático dos judeus europeus pelos nazistas, ou seja, dizimação de uma raça, o etnocídio foi cunhado para descrever essa barbárie que também ocorreu na America do Sul, qual seja o enfraquecimento da cultura, dos ideais, das crenças de um povo subjugado aos interesses de dominadores.
O etnocídio caracteriza-se pelo não respeito às diferenças. O Estado brasileiro prega o etnocídio quando procura dizer que o índio é um cidadão brasileiro, dessa forma alinha, padroniza, esquece-se da história dessa comunidade indígena. O etnocídio tem caráter autoritário e o estado só comunga cidadãos que estejam emparelhados com a lei. O capitalismo exacerbado levou os povos a se submeterem ao etnocídio ou ao genocídio. Que diga os índios norte-americanos que foram dizimados tanto no etnocídio quanto no genocídio.
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