BUSCA

Links Patrocinados



Buscar por Título
   A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z


"Eugênia Grandet" (romance)
(Honoré de Balzac)

Publicidade
“Eugênia Grandet” (romance) – Honoré de Balzac
Resumido por Lual

            Aparências burguesas destacam-se numa casa em Saumur, em direção do castelo no alto da cidade, onde impera a paz protegida pelas muralhas. A história da França tem ali seus resquícios, onde habitavam os fidalgos da região.
            Aí, encontramos o Sr. Grandet, o “pai Grandet”, um mestre-tanoeiro bem sucedido, inteligente na arte de negociar em 1789, quando as revoluções começaram a agitar o país. Provido de sua fortuna e do dote de sua esposa, obteve os melhores vinhedos das cercanias, uma velha abadia e algumas herdades. Nomeado membro da administração de Saumur e sob o Consulado tornou-se prefeito, e sob o Império, dono de um tesouro espetacular. Era sovina e egoísta, mas simples e pacífico, de caráter íntegro. Um homem que tinha crescido do nada, pego na enxada e usado barrete vermelho comprara o castelo do Marquês de Froidfond, retornando para Saumur onde viveu até morrer.
            Sua esposa, submissa, angélica e resignada, nunca reclamou de nada. Desempenhou o seu papel como acreditava que deveria numa época em que a sociedade era extremamente machista; Eugênia, sua única filha e herdeira, pura e ingênua como a mãe, cuja beleza era comparada a de “Vênus de Milo” (padrão de beleza feminina da Antigüidade); Nanon, sua única empregada, prestativa e dedicada como um cão fiel.
            Reunia habitualmente em sua casa: o Sr. Cruchot, o velho tabelião, sua esposa e seu sobrinho; o Sr. des Grassins, o banqueiro, sua esposa e seu filho. Essas duas famílias influenciavam seus jovens na disputa à mão de Eugênia. Sonhavam poder participar um dia, da riqueza do Sr. Grandet.
            Seu sobrinho chega de viagem no dia do aniversário de sua filha: Carlos, filho do Sr. Grandet de Paris.
            Ficaram encantados, principalmente Eugênia, com o seu belo traje seus finos gestos, sua educação. Muito vaidoso portava um rico enxoval, muitas peças de ouro, para impressionar os provincianos de Saumur.
            Trouxera uma carta do pai ao tio, na qual revelava a sua falência, pedindo-lhe que amparasse o seu filho, que nada sabia sobre o assunto. No dia seguinte, seu tio lhe informa, deixando-o triste e preocupado. Alguns dias após, recebe a notícia de sua morte (suicídio). Naquele momento, a sua maior perda não eram os bens materiais, mas o pai.
            Eugênia, apaixonada e compadecida, ofereceu-lhe as suas economias: moedas de ouro – presentes de seu pai. E ele deixou com ela, um estojo, de ouro, com um retrato de seus pais, presente de sua mãe. Isto os tornou mais íntimos, e ela mais apaixonada.
            Carlos agora, a amava e percebia a diferença entre o puro e verdadeiro amor daquela provinciana e o intempestuoso de Anete (sua amante de Paris).
            Resignado e decidido, partiu para as Índias em busca de trabalho e fortuna.
            Com a ausência do primo, Eugênia destilava sofrimento. Sua vida resumia-se na esperança de vê-lo retornando.
            O Sr. Grandet alegrava-se com os negócios: aplicação de capital, rendendo-lhe uma fortuna colossal.
            Furioso ao saber que sua filha dera a sua fortuna, prende-a em seu quarto, deixando sua mãe doente. Pois a sua maior paixão era a contemplação e a posse do ouro.
            Sua esposa faleceu preocupada por deixar sua filha sozinha, num mundo tão arisco e egoísta.
            Persuadida pelo pai, renuncia à herança da mãe, favorecendo-lhe. Porém conquista a sua confiança, passando a ter o controle da casa, e mais tarde, de seus negócios.
            Faleceu, deixando dezessete milhões de herança para ela, que agora, contava apenas com a bondade da fiel Nanon.
A Srta. Grandet, aos trinta anos, ainda não conhecia os prazeres da vida. Seus amigos a cercavam de mimos: os Cruchots, o padre, o seu médico...
            Carlos ao chegar às Índias, interessou-se pelo tráfico de gente: negros, chineses, crianças, artistas... Comprava mercadorias roubadas aos piratas e as vendia onde elas tinham maior importância. Tornou-se um homem cruel e ganancioso.
            Eugênia era um passado que não mais lhe interessava. O que mais lhe importava agora, era casar-se com a filha do Marquês d’Aubrion, transformando-se num nobre: Conde d’Aubrion.
            Sua prima indignada negocia a sua sorte com o presidente de Bonfons. Casaram-se, ficando viúva poucos anos depois.
            Deduz-se que ela contrai novas núpcias com o Marquês de Froidfon, de quem o pai comprara o castelo, unindo a fortuna à nobreza.
            Essa nobre criatura, embora com hábitos de rigorosa economia que aprendera com o pai, deixou exemplos de generosidades: um asilo para velhos, escolas cristãs para crianças, uma biblioteca pública, etc.  



Resumos Relacionados


- Eugénia Grandet (eugénie Grandet)

- Eugénia Grandet (eugénie Grandet)

- Eugénia Grandet

- Eugênia Grandet

- Eugenia Grandet



Passei.com.br | Biografias

FACEBOOK


PUBLICIDADE




encyclopedia