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O Cortiço
(Aluízio Azevedo)

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Publicado em 1890, O Cortiço é um romance da fase Naturalista no Brasil. Seu autor Aluísio Azevedo é Maranhense. Os personagens principais são os moradores de um cortiço no bairro do Botafogo no Rio de Janeiro. Os cortiços foram os precursores das favelas onde moram milhares de excluídos, tidos como pessoas cheias de vícios.
João Romão trabalhou duro desde os treze anos de idade e tanto economizou do pouco que ganhava que, ao mudar-se o patrão para a sua terra, lhe deixou, em pagamento de ordenados vencidos, a venda velha com o fundo de mercadoria que existia, e ainda um conto e quinhentos em dinheiro. Agora proprietário ele atirou-se à labuta ainda com mais ardor, desejando loucamente enriquecer,  enfrentava resignado as mais duras privações. Dormia sobre o balcão da própria venda, em cima de uma esteira, fazendo travesseiro de um saco de estopa cheio de palha. A comida pagava quatrocentos réis por dia a uma quitandeira sua vizinha, a Bertoleza. Depois de algum tempo, amigam-se. 
A Bertoleza é ex-escrava e passa a trabalhar como burro de carga para João Romão. Com o dinheiro de Bertoleza (ela tinha umas economias), o português compra algumas braças de terra e alarga sua propriedade. Para agradá-la forja uma falsa carta de alforria. Com o decorrer do tempo, João Romão compra mais terras e nelas constrói três casinhas que imediatamente aluga. O negócio vai prosperando e ele constroi mais cubículos para alugar. A procura é muito grande e assim surge o vasto cortiço do português.
No cortiço moram os mais variados tipos: brancos, pretos, mulatos, lavadeiras, malandros, assassinos, vadios, benzedeiras etc. Entre outros: a Machona, lavadeira gritalhona, "cujos filhos não se pareciam uns com os outros"; Alexandre, mulato pernóstico; Pombinha, moça franzina que se desencaminha por influência das más companhias; Rita Baiana, mulata faceira que andava amigada na ocasião com Firmo, malandro valentão; Jerônimo e sua mulher, e outros mais.

João Romão tem agora uma pedreira que lhe dá muito dinheiro.  No cortiço acontece de tudo. Festas, brigas, vícios, drogas, infidelidade, sexo desregrado, etc. Em frente formou-se outro cortiço e os dois vivem em pé-de-guerra.
O Cortiço é uma grande crítica ao chamado capitalismo selvagem. A descrição nua das cenas como se o leitor estivesse vendo, o tratamento das pessoas como se fossem animais. Tudo denota o movimento naturalista.



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