Genética – Memória
(Carlos Rossi; ?Mega Arquivo)
Genética – Memória
Ratos com cérebro alterado geneticamente foram capazes de reter a lembrança de um objeto por um tempo até 4 vezes maior do que o dos demais. O ponto de partida foi um estudo sobre os mecanismos bioquímicos da memória e do aprendizado. Cientistas inseriram cópias do gene NR2B no núcleo de óvulos fertilizados. Esses foram implantados em fêmeas, criando uma geração de ratos geneticamente modificados, que tiveram melhor desempenho. O gene age nos mecanismos neurológicos associado a um neuroreceptor chamado NMDA. O resultado não foi o aumento da inteligência, mas melhor capacidade de memorização. Os resultados podem ser extendidos para seres humanos, já que o DNA do gene manipulado é 98% idêntico. No hipotálamo circulam impulsos elétricos e químicos responsáveis por uma das funções mais vitais da mente: a memória. Alguns compostos disponíveis nas farmácias podem atenuar alguns casos brandos de memória fraca. A perda de neurônios e os danos físicos que a idade e outros fatores provocam no cérebro não têm efeito tão adverso quanto se acreditava segundo as últimas pesquisas da área. Foi demonstrado que o cérebro pode reprogramar para suprir as perdas dos neurônios. As últimas descobertas confirmam que a idade e o estresse atuam sobre a memória. O cérebro perde peso com a idade, entre 5 e 10% por década depois dos 65 anos, a memória fica mais lenta. Exceto pelo desenvolvimento do Mal de Alzheimer ou doenças vasculares, a idade não arruína a memória. Suas inimigas são: Excesso de álcool, carência de sono, abuso de pílulas para dormir e o estresse, o mal da vida moderna. Esse mal age na química cerebral, a pressão emocional leva á liberação do cortisol, substância que interfere com as moléculas que levam glicose ao hipotálamo, deixando o cérebro sem energia.
Resumos Relacionados
- Sua Memoria Falha?
- Causas Genéticas De Alzheimer Precoce
- Doença De Alzheimer
- Mega Notícias – Genética
- Os Alimentos E O Envelhecimento Do Cérebro
|
|
