Economia – A concordata da GM
(Veja)
Economia – A concordata da GM
Gerou estardalhaço. Ela foi o maior fabricante de automóveis do mundo e fonte de inovações tecnológicas que revolucionou desde cirurgias cardíacas até viagens á Lua. O prefeito de Detroit temia que o desemprego aumentasse a onda de criminalidade. Nos 101 anos percorridos entre sua fundação em 1908, por Wiliam Durant, um sujeito de família rica e que não chegou a terminar o ensino médio e sua queda recente, a GM virou um emblema de dinamismo econômico e tecnológico dos EUA. Na sua idade de ouro, entre as décadas de 1950 e 60, quando ainda não eram sinônimos de isolamento, sedentarismo e poluição, os automóveis da GM eram preciosidades ambulantes. O mentor do sucesso da GM chegou á empresa em 1923 e se chamava Albert Sloan (1875-1966). Era engenheiro elétrico e tinha genialidade administrativa. Antes dele era uma fábrica já enorme, mas administrada sem controle nem supervisão eficaz. Ele dividiria a empresa em departamentos. O governo americano já colocara 20 bilhões de dólares para tentar salvar a empresa no início de 2009 e desembolsou mais 30 bilhões ficando com 60% das ações. No Brasil a GM chegou em 1925 e hoje captura cerca de 20% do mercado, sendo a 2ª filial mais lucrativa do mundo e não deve lançar a mão de demissões.
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