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O mundo é bárbaro
(Luis Fernando Veríssimo)

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O autor, como sempre bastante irônico, espirituoso e cético, faz uma “brincadeira” com o título de seu livro “O Mundo é Bárbaro”, pois ou o mundo é muito bom de se viver ou é ainda cruel, selvagem.
Neste livro temos uma coletânea dos melhores textos escritos por Luis Fernando Veríssimo nos seus últimos oito anos de carreira, nos quais o autor desvela-nos o comportamento do homem atual. Neles, são discutidos os assuntos que sempre estão na mídia: o prestígio da China (poucos ricos e muitos miseráveis), a candidatura de Barack Obama ao governo dos Estados Unidos, a guerra travada contra o terrorismo, além do passado e futuro do Brasil e de seus amigos da América Latina.
O autor transita com desenvoltura do meio ambiente à política, passando pela economia e pelo comportamento desumano das pessoas em seu cotidiano. Faz uma crítica sobre a elite brasileira, falando de como o racismo é tratado no Brasil e no mundo. Aborda, ainda, a questão de como seria o Brasil se em vez dos portugueses tivéssemos sido colonizados pelos holandeses ou franceses.
Veríssimo parte da cena inicial do filme “O Exterminador do futuro”, no qual o andróide T – 800, interpretado originalmente por Arnold Schwarzenegger, foi mandado do ano 2029 ao passado, com a missão de matar a mãe do principal líder guerrilheiro humano, pois se o inimigo não existir no passado não existirá no futuro. Esse é o tema utilizado inicialmente por Veríssimo para desenvolver seus textos seguintes. Diz ele, que muita gente já sonhou e imaginou o que faria se pudesse voltar ao passado e alterar algo que não o agradou, refazer determinada escolha, desfazer bobagens e mudar a própria vida. Segundo o autor, a primeira tarefa de tal exterminador, talvez fosse voltar 508 anos no tempo e mandar Cabral e sua esquadra de volta a Portugal, pois talvez o Brasil fosse outro hoje.
O autor chega à conclusão de que após 508 anos de evolução, os seres humanos continuam insensíveis, acabando com os recursos naturais da Terra, matando pessoas por coisas banais e nada indica que esse panorama possa ser alterado nos anos vindouros.
Apesar desse ceticismo as crônicas são bem construídas, interessantes e conseguem arrancar boas risadas do leitor. Leitura interessante e agradável!



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