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Economia Brasileira começa melhorar
(EUZÉBIO GILSON)

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Economia Brasileira começa melhorar   Acredita-se que o Brasil está deixando para trás a crise que abalou e ainda abala a economia mundial, que começou a partir de setembro do ano passado, com o estouro da bolha do crédito imobiliários nos Estados Unidos. Esta crise causou estragos na produção industrial e consequentemente no aumento do desemprego da população, que ainda não houve uma recuperação nos postos de trabalho perdidos. Mas o simples fato de voltar a crescer, mesmo que lentamente, traz um alívio, afinal, com a retomada da geração de emprego, renda e da produção, enquanto as economias maiores ainda estão mergulhadas na recessão econômica. E isso ocorre um interesse do capital estrangeiro e também pode abrir oportunidades competitivas para o Brasil. Segundo Antônio Sérgio Martins Mello, “Com a crise provocará o deslocamento de parte da produção dos países desenvolvidos para as economias periféricas, principalmente para os países emergentes, como o Brasil, Índia, China, Turquia e outros países da América Latina e Europa Oriental”. O Brasil tem sim uma grande vantagem, porque recebeu muito investimento e instalação de núcleos de desenvolvimento de tecnologia nos últimos anos. Com o volume de produção, a indústria ganha competitividade de escala. A indústria automobilística tem base industrial, com fabricação de peças, que nos permite fazer 90% dos carros aqui. O diretor da Fiat prevê que 2009 serão um dos melhores anos da indústria automobilística no Brasil. Outro analista também vem uma situação positiva. “Os estrangeiros estão mais otimistas do que os brasileiros”, afirma Almeida Júnior. Avalia Jorge Gerdau, que os setores que produzem para o mercado interno estão muito bem. Mas outros que necessitam da exportação enfrentam muitas dificuldades. Como produtor percebo que a exportação de carne para Europa principalmente, continua aquecida, mas seu preço, parte pela moeda valorizada, parte pela diminuição nos preço de compra pela crise, estão servindo só para tirar o excesso de oferta no mercado. Com a queda nos investimentos no fim do ano passado e inicio de 2009, juntamente com a redução nas exportações de produtos manufaturados, o saldo da balança comercial, tem sido sustentado pela exportação de commodities. O governo adotou medidas para assegurar renda à população, mas manteve o câmbio valorizado, o que tira a competitividade da indústria. “Então, só o setor de serviços cresce, ele passa a comandar o crescimento da economia” Roberto Messenberg. Precisaríamos alem de desvalorização cambial um aumento dos tributos para o setor de serviços e redução para o setor industrial. Com essa enorme diferença de juro entre 0,5 na maioria das economias e 8,75 no pais das expectativas, recebemos uma carga enorme de capital especulativo, gerando ainda mais uma valorização cambial, para evitar isso ou pode se baixa a taxa de juro ou taxar a entra do capital, ( caso já realizado pelo Brasil).“O Brasil ainda vai ter que fazer muita coisa para se posicionar nesse mundo”, afirma Almeida Júnior. Para Messenberg, o que está em jogo é a ocupação estratégica de espaços no mercado mundial. É preciso definir setores nos quais investir para ter competitividade, para quando acontecer a retomada do crescimento nas economias mundiais. “A economia dos Estados Unidos vai ressurgir com força”, aposta Messenberg: “Engana-se quem pensa que ela vai ficar como o Japão”.



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