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Ester
(Joas Araujo Silva; Teologo e Radialista.)

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ESTER
O Livro que narra o cuidado especial e providencial de Deus para a nação hebraica, livrando eles do aniquilamento pretendido por Hamã.

Informe Introdutório:
 
O livro de Ester possui ao todo 10 capítulos e 167 versículos, com referencia ao significado do nome de Ester, o mesmo é de raiz Persa e sig: “estrela”. No hebraico este nome que dizer: “murta”. No canôn, esse livro vem depois do livro de Neemias, mas os eventos que descreve acontecem uns trinta anos antes de Neemias (HALLEY, 2001, p. 245).

Propósito peculiar:
 
O livro de Ester, narra a providencia de Deus em salvar o povo hebreu do aniquilamento. Pois descreve graficamente as lutas e vitorias dos hebreus dispersos, durante o Reinado Persa de Assuero (Xerxes), contra as conspirações do primeiro ministro por nome Hamã.  
 
Data do livro:
 
Segundo Tácito da Gama (2002, p. 75), “foi escrito durante os dias do rei Persa Assuero (Xerxes); assim, sua data provável é 475 a. C., aproximadamente.

Autoria:
 
O autor não é identificado, mas por certo um conhecedor dos fatos ali observados. Cogita-se de referencia a autoria do livro os nomes de Mordecai (Mardoqueu), onde o ultimo capitulo do livro faz referencia a este personagem não como autor, mas como podemos observar talvez este homem possa ser o autor do livro, pelo motivo de estar La e ver os fatos que se sucederam. Logo pela tradição dos Judeus são lembrados os nomes de Esdras e Neemias, duas grandes figuras de destaque na época de Ester. Para Tácito (2002, p. 75), “provavelmente foi Mardoqueu”.

Esboço do livro:
 
Com base na ornamentação do esboço do livro de Ester, adotei este esquema feito por Donald C. Stamps (1995, p. 752). Por estar em pelnaridade organizatória com todo o conteúdo do livro de Ester, portanto o livro é bem organizado neste esquema.

I.                   A PROVIDENCIA DE DEUS NO PROVIMENTO DE UMA RAINHA
(Ester. 1:1-2:18).
A)    A deposição de Vasti como Rainha (1:1-22).
1.      O banquete de Assuero (1:1-9).
2.      A recusa de Vasti (1:10-12).
3.      A destruição de Vasti como Rainha (1:13-22).
B)    Ester é escolhida como Rainha da Pérsia (2:1-18).
1.      A busca da parte de Assuero (2:1-4).
2.      Ester é preferida (2:5-11).
3.      A escolha de Ester como a nova Rainha (2:12-18).
II.                A PROVIDENCIA DE DEUS NO MEIO DE UMA TRAMA (Ester. 2:19-4:17).
A)    Mardoqueu salva a vida do Rei (2:19-23).
B)    A soberba de Hamã e sua trama traiçoeira (3:1-15).
C)    Mardoqueu convence Ester de interceder junto ao Rei (4:1-17).
III.             A PROVIDENCIA DE DEUS NO LIVRAMENTO DO SEU POVO (Ester. 5:1-9:32).
A)    O primeiro banquete de Ester: um pedido inicial (5:1-8).
B)    A evolução da trama de Hamã (5:9-14).
C)    A providencia da insônia do Rei (6:1-14).
D)    O segundo banquete de Ester: denuciada a trama de Hamã (7:1-10).
E)    O decreto do Rei e a vitoria dos Judeus (8:1-9:16).
F)     A instituição da festa de Purim (9:17-32).
IV.             A PROVIDENCIA DE DEUS NA ELEVAÇÃO DE MARDOQUEU (Ester. 10:1-3).
 
 
Pano de fundo:
 
Cenário Político: o governador da Persa sob o reinado de Assuero, o Império Persa conseguiu chagar ao extremo do seu poderiu. Este governo foi o mesmo que promoveu a expedição contra a Grécia no ano 480. Logo os Judeus que residiam no Império Persa, receberam bom tratamento, aprenderam aramaicos e economia, e sofreram poucas restrições no Império Persa.

Cenário Religioso: os governadores Persas ensinavam ao povo o “Zoroastrismo”, que deriva de “Zoroastro” (criador de camelos), foi esta que converteu Histaspes, pai de Dario I. Esta religião aparentemente dalista (tolerante para com os deuses beneficentes e verdadeiros, mas não com os deuses ruins), por este tipo de carisma os Judeus do Império eram tolerados e tiveram ate proveito nisso para reconstruir sua própria instituição religiosa.

Cenário histórico: numa etapa de extrema importância Halley faz uma observação que tomamos como fundo histórico de Ester.

O primeiro grupo de Judeus voltou a Jerusalém em 538 a. C. vinte anos depois, o templo teve sua reconstrução concluída (Ed. 1-6). A historia de Ester desenrola uns quarenta anos depois de o templo ter sido reconstruído. Ela tornou-se rainha da Pérsia em 478 a. C. e salvou os Judeus de serem massacrados em 473 a. C. quinze anos depois de a rainha Ester ter livrados os Judeus, Esdras foi para Jerusalém (459 a. C.), e 13 anos depois Neemias reconstrói os muros de Jerusalém (HALLEY, 2001, p. 245).
 
Conclusão:
 
O nome de Deus não é mencionado em Ester, mas seu poder é algo bem percebido no decorrer da historia desta jovem Judia. Note que o drama de Ester é sem igual, Deus livra todos os Judeus do massacre programado pelo primeiro ministro do Império Persa Hamã, os Judeus ate hoje celebram a festa de Purim (Sortes) por sorteio Hamã havia escolhido aquele dia para a destruição deles, e, no entanto, pelo poder de DEUS através de Ester os Judeus foram salvos da destruição.

Referencias:

BÍBLIA DO MINISTRO COM CONCORDANCIA, Nova Versão Internacional/tradução: Comissão de tradução da Sociedade Bíblica Internacional – São Paulo: Vida, 2002.

BÍBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL, tradução: Donald C. Stamps. São Paulo: Editora: CPAD, 1995.
FILHO, Tácito da Gama Leite, Antigo Testamento: Goiânia: Editora: Kerigma, 2002.

HALLEY, Henry Hampton, Manual Bíblico de Halley: Nova Versão Internacional (NVI) /Henry Hampton Halley; tradução: Gordon Chown. São Paulo: Editora: Vida, 2001. Pg. 895.



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