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Design para quem não é designer
(Robin Williams)

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Muita coisa tem mudado em relação ao design de produtos impressos e a tecnologia tem acompanhado de perto, sempre com inovações. Por isso um bom designer deve ter em mente que o leitor deve ser chamado a ler seu material, que ele quer um produto bem organizado e bonito e que não é preciso ter medo de ousar na hora de criar um projeto gráfico. A autora Robin Williams explica exatamente isso, ela reforça a idéia de que um designer não deve ser tímido e de que é preciso descobrir e dar nome aos problemas para que estes sejam resolvidos.
Ela apresenta quatro princípios básicos que devem ser considerados na hora de criar um design. O primeiro, da proximidade, diz que “itens relacionados entre si devem estar agrupados”. Se dois ou mais elementos possuem uma relação, estes devem formar um grupo, e nem todos os espaços em branco precisam ser preenchidos, pois os brancos são um descanso para os olhos.
O segundo princípio, do alinhamento, diz que “nada deve ser colocado arbitrariamente em uma página”. Os elementos não podem simplesmente ser jogados na página, onde houver espaços em branco. Eles podem estar separados, mas pelo menos devem estar alinhados por uma linha invisível. A autora reforça a idéia de que os alinhamentos à direita ou à esquerda são mais fortes do que o centralizado, pois a linha invisível fica mais fácil de imaginar. O centralizado, segundo ela, só deve ser usado quando for realmente esta a intenção, e deve ser mostrado de forma óbvia. Já o justificado é recomendado para textos que possuem uma largura que evite a formação de “vazios”. Títulos e subtítulos, segundo Williams, devem ser alinhados da mesma forma que o texto, sem brancos dos dois lados. As fotos também não devem ser centralizadas, e nem as endentações muito grandes.
“Algum aspecto do design deve se repetir no material inteiro”, esse é o princípio da repetição. Pode ser uma fonte em negrito, um fio grosso, um sinal de tópico, etc. O leitor precisa ler da primeira até a última página e perceber que todas se tratam da mesma publicação. Os títulos, subtítulos, fontes, as cores, os alinhamentos, são bons elementos de repetição.
O quarto e último princípio que a autora trabalha é o do contraste, que diz que “se dois elementos não são iguais, deferencie-os completamente”. Podemos alcançar o contraste usando uma letra grande com uma pequena, cores quentes com cores frias, etc. O importante é que não sejam contrastados elementos similares, eles devem ser completamente diferentes entre si, ou não haverá contraste.
Acima de tudo, o que a autora aconselha para quem trabalha com designs, é não ser tímido, não ter medo de criar, de ser assimétrico ou de fazer com que as palavras fiquem muito grandes ou muito pequenas, pois elas podem combinar, em seus devidos lugares.
A autora fala em relação de fontes que é contrastante (quando fontes diferentes combinam entre si), conflitante (quando fontes similares são usadas e que não contrastam muito, gerando um conflito) ou concordante (em que usamos a mesma família de fontes, sem muita variação de tamanhos, pesos etc). Williams diz que o conflito deve ser evitado, pois quando usamos fontes similares, que não são iguais nem diferentes, o leitor pode pensar que foi um erro. Ela explica as características dos seis principais grupos de fontes: estilo antigo, moderno, serifa grossa, sem serifa, manuscrito e decorativo, para que fique mais fácil na hora de escolher sobre quais fontes combinar.
O contraste de fontes dá mais atrativos à página e pode ser feito de seis maneiras:
Pelo tamanho: Um contraste de tamanho deve ser evidente, não adianta combinar fonte 30 com 36, ou 12 com 14. A autora desaconselha o uso de palavras em caixa alta, pois ficam pouco legíveis, já que nossos olhos são acostumados com as minúsculas.
Pelo peso: É o contraste entre fontes com traços mais finos e com traços mais grossos. Quando há uma página muito cinza, só com textos, é bom colocar algumas frases mais importantes em negrito, pois assim o leitor localiza os pontos chave e estará mais interessado em ler a matéria. Nunca se deve contrastar uma fonte bold (negrito) com uma semi-bold, pois são muito parecidas.
Pela estrutura: Algumas fontes são construídas com pesos iguais, outras possuem maior ênfase nas transições grosso-fino. Portanto na hora de contrastar é bom escolher duas famílias de categorias, ou grupos diferentes.
Pela forma: A forma da letra refere-se ao seu formato. Uma letra em caixa alta pode ficar com uma forma diferente em caixa baixa, por isso é melhor usar tudo em caixa baixa, que é mais legível, já que não precisamos ler letra por letra como acontece com as palavras em caixa alta.
Pela direção: É a inclinação do texto. A inclinação nunca deve ser usada, conforme a autora, a não ser que haja uma boa explicação. O que se pode fazer é contrastar um título extenso na horizontal com colunas finas e altas na vertical.Pela cor: As cores quentes são mais atrativas para nossos olhos do que as cores frias. Portanto elas não devem ser usadas em grandes áreas. As áreas grandes devem possuir cores suaves, o que dá um contraste mais eficaz. A cor de uma fonte pode mudar apenas se ajustarmos o tamanho, a entrelinha, o entreletras, o itálico, e o negrito



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