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Os Lusíadas
(Antonio Guerra)

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A componente factual e histórica do poema épico camoniano tem origem no trabalho histórico de Fernão Lopes de Castanheda e de João de Barros. Sobre esse fundo, coloca Camões a viagem de Vasco da Gama á Índia e, inserida na narração desta e posta na boca do herói, a narrativa da história da Portugal.
O poema respeita a estrutura da epopeia clássica, que se divide em “proposição, dedicatória e invocação” e com a narrativa principal, neste caso a viagem de Gama, a iniciar-se “in media res”, ou seja, “a meio da acção”.
Neste esquema poético e narrativo, introduz Camões a mitologia clássica, onde os deuses se reúnem no Olimpo para deliberar sobre a sorte dos Portugueses, sendo uns seus protectores e outros seus inimigos; no final da viagem os marinheiros são recompensados pelas ninfas na ilha dos Amores.
Os Lusíadas comportam a descrição de fenómenos naturais e de novas terras e gentes que aos marinheiros do Renascimento foi dado a ver pela primeira vez. Ainda se inserem os chamados episódios líricos, como a morte de Inês de Castro, ou o da “formosíssima Maria”, a filha de Afonso IV que pede ao rei, seu pai que socorra o seu marido na luta contra os Muçulmanos.
O herói formal de “Os Lusíadas” é Vasco da Gama, o seu herói, sendo o seu herói profundo, como o titulo indica, todo o povo português, agente e autor da sua história e da sua própria saga dos descobrimentos.
O poema representa um ideal Renascentista e, também nesse sentido, comporta a crítica ao “desejo de mandar”, á “vã cobiça dos homens”, que pode levar o Reino á ruína.
Os Lusíadas foram editados em 1572.



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