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Manuel Bandeira - Vida e obra do Autor
(Julian Padilha Villar)

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BIOGRAFIA DE MANUEL BANDEIRA Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho era natural do Recife, Pernambuco, nascido em 1886. Seus estudos secundários foram feitos no Colégio Pedro II, na cidade do Rio de Janeiro, chegou a iniciar o curso de Engenharia em São Paulo, mas devido a tuberculose que contraira, não pôde concluí-lo. Foi para diversos lugares em busca de melhora, entre eles a Suíça, onde escreveu seus primeiros poemas. Com o inicio da Primeira Guerra Mundial, volta ao Brasil, vindo a publicar em 1917 seu primeiro livro, A Cinza das Horas, que foi bem recebido pelos modernistas da época. Foi jornalista, inspetor do ensino secundário, professor no Colégio Pedro II e na Faculdade Nacional de Filosofia, aposentando-se em 1956. Sua fama e reconhecimento foram alcançados internacionalmente com Libertinagem (1930). Entrou para a Academia Brasileira de Letras em 1940. Embora filiado ao Modernismo tinha um estilo pessoal. Faleceu em 1968, no Rio de Janeiro. Manuel Bandeira soube fazer uma ótima adequação da poesia a linguagem coloquial da primeira fase do Modernismo, também manejou com perfeição os versos livres, dotando-os de ritmo. Tornou-se um “clássico” entre os modernistas, expressando com simplicidade os mais profundos sentimentos humanos. Não se submeteu a formas literárias fixas, contudo produziu uma obra poética rica em lirismo, mesmo ao tratar de fatos do cotidiano. Depois de uma produção inicial fortemente influenciada por parnasianos e simbolistas, Manuel Bandeira dedica-se cada vez mais ao ideário modernista, com a publicação do livro Carnaval, em 1919, e O Ritmo Dissoluto, em 1924, para explodir definitivamente com Libertinagem em 1930, uma das obras mais importantes de toda a literatura brasileira. E aqui aparece a palavra-chave de toda sua obra modernista: liberdade, seja de conteúdo, seja de forma. O autor buscou inspiração para seus poemas em sua própria vida. E em tudo, o humor, certo ceticismo, uma ironia por vezes amarga, a alegria e tristeza dos homens, a idealização de um mundo melhor, enfim, um canto de solidariedade ao povo. Escreveu poesias: Carnaval (1919); Libertinagem (1930); Estrela da Manhã (1936); Estrela da Tarde (1963); Estrela da Vida Inteira (1966); prosa: Itinerário de Paságarda (1954); Flauta de Papel (1957); escreveu também A Cinza das Flores (1917); Crônicas da Província do Brasil e outras obras.



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