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The Stranger
(Albert Camus)

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A história acontece em Argel.
O jovem Meursault recebe um telegrama do asilo de velhos em Merengo, comunicando que sua mãe morreu. Ele a internara lá por não suportar viver com ela no pequeno apartamento onde morava. Era filho único e não a visitava regularmente. Trabalhava num escritório e, ao comunicar ao patrão que se ausentaria, este fez cara feia e ele disse que a morte da mãe não era culpa sua.
O asilo ficava em Merengo, um local distante dali. Foi até lá à tarde, velar a mãe, mas teve comportamentos nada exemplares. Ao ser perguntado se queria ver o corpo dentro do caixão, respondeu que não. Fumou um cigarro no velório. Comportou-se indiferente, não chorou, como se a mãe não lhe representasse nada.
Era uma quinta-feira. Teve o final de semana de folga.
No dia seguinte voltou do enterro e foi à praia, onde encontrou Marie Cardona, antiga datilógrafa do escritório. Convidou-a para ir ao cinema. Depois de vestidos, ao vê-lo de gravata preta, ela perguntou se estava de luto. Disse que sim, pela morte da mãe. Ao ser perguntado a data, respondeu: ontem. Isso abalou a moça, mas ele disse que a culpa não era dele. Foram ao cinema. Roçaram as pernas. Ele a beijou e depois levou-a para casa.
Ela foi embora na manhã seguinte. Pensava em namoro sério. Ele não. Ao ser perguntado se queria casar com ela, respondeu: tanto faz. Ele era frio, indiferente, desprovido de sentimentos. Todavia, continuaram se encontrando.
Foram passar uns dias na praia, em companhia dos amigos Raymond, Masson e as esposas deles.
Numa tarde, após o almoço, enquanto as mulheres lavavam louça, os homens saíram para um passeio na praia. Lá encontraram dois árabes, um deles inimigo de Raymond.
Sabendo que Raymond estava com revólver e poderia usá-lo, Meursalt pediu para guardar a arma.
Os árabes os atacaram. Raymond e Masson deram conta deles. Raymond ficou ferido. Foram ao médico curar os ferimentos e depois voltaram para casa.
Só que mais tarde Meursault resolveu sair sozinho, revólver no bolso. Um dos árabes estava na praia. Este o ameaçou com uma faca. Meursault pegou o revólver, apontou, puxou o gatilho. O árabe tombou. No corpo caído ainda deu mais três tiros.
Foi preso, julgado e condenado à morte. Recusou ajuda. Disse que negava Cristo. Não quis confessar, se arrepender dos pecados. Agrediu o padre. Este precisou da ajuda do guarda para se libertar da gravata que ele o deu.
Ficou enfim só, nas suas divagações, um dia antes da execução. Aí lembrou-se da mãe, do sofrimento dela no asilo de velhos. Da fuga da solidão ao arranjar um namoradinho, interno do asilo também, que ele conheceu no enterro. Achou que a mãe agiu certo.
Pela ventana da cela, percebeu que o sol estava quente, muito quente, tão quente como naquela tarde em que ele matou o árabe, na praia...



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