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O Brasil na economia global: a antítese da China
(Ruchir Sharma)

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"Quando os brasileiros contemplam a beleza do seu país ou a capacidade de seu time de futebol, gostam de brincar: 'Deus é brasileiro'. Parece que os investidores estrangeiros levaram a brincadeira a sério". É a ideia de abertura do artigo "Brazil, the
Un-China" ("Brasil, o não-China; tradução livre), de Ruchir Sharma, diretor de mercados emergentes do banco
de investimento Morgan Stanley (Time Magazine, 18 de julho de 2011; link abaixo).

Ruchir Sharma aponta a escalada de investimentos estrangeiros no país, o
negativo fortalecimento do Real, que encarece os produtos brasileiros, o
gigantismo da máquina governamental, além da precária infraestrutura, entre
outros aspectos positivos e negativos.

O artigo aponta que os investidores estrangeiros estão fazendo pouco caso das
muitas deficiências do cenário econômico brasileiro e mantendo a atenção na
estabilidade econômica e institucional que o Brasil tem demonstrado desde as
décadas perdidas dos anos 80 e 90. Esses investidores também se concentram
nascommodities, tais como o minério de ferro, o café e a carne bovina, entre
outas, sem contar com a expectativa em torno da exploração de petróleo de águas
profundas - o Pré-Sal. De qualquer forma, Sharma reitera que essa positividade
do mercado de commodities pode ser muito perigosa para outros setores
industriais, pois acaba por contribuir para elevar o valor do real a um nível
que diminui a competitividade relativa do Brasil no comércio internacional.

Por todas essas e outras considerações, Ruchir Sharma aponta o Brasil como a antítese da China: "A moeda barata, economia de alto e baixo-custo de capital são as marcas do sucesso da China. O Brasil é o oposto em todos os aspectos, incluindo o que deveria fazer para continuar crescendo. A China precisa reduzir sua compulsãode investimento, criar uma rede de segurança social melhor e deixar a sua moeda desvalorizada apreciar mais. O Brasil precisa de menos Estado de bem-estar, mais investimento e mais moeda barata. Na verdade, não é realistaesperar que o Brasil, com
uma renda per capita muito maior
(de 11.000 dólares), cresça de modo
parecido com os patamares atuais e tão rápidos quanto os da
China. Mas se o Brasil não realizar as reformas necessárias, seráduramente
pressionado a crescer a até 4% - menos da metade da taxa da China. Se conseguir muito mais, então talvez Deus seja realmente brasileiro".



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