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As Três Irmãs
(Anton Pavlovitch Tchekov)

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Três irmãs, um único desejo em comum. Elas sabem que a felicidade delas, a libertação delas está em outro sítio. Em qual? Num, onde elas viveram em crianças.
Irão conseguir lá chegar?
Tenentes e barões, militares e médicos militares. As nossas três irmãs estão acompanhadas nesta jornada por estes cavalheiros tão pitorescos e tão bizarros, cada um com a sua personalidade, mas no fim há quem morra e há quem parta. Apesar disso, há um irmão que lá permanece frustrado com a vida, com o que poderia ser e não foi. Por fim, existe a ama extremosa que permanece ao lado das meninas para todo o sempre.
Todos parecem dialogar, no entanto, estão tão absorvidos com a situação em que vivem, que passam a vida a reflectir e a ter conversas entrecruzadas uns com os outros como se os pensamentos fluíssem em voz alta e as recordações e amarguras da vida recalcadas viessem ao de cima.
Cada irmã com o seu feitio, mas as três concordam com uma coisa: “Se nós soubéssemos, se nós soubéssemos!”.
As Três Irmãs , foi escrita por Tchekov em 1900 e publicada em 1901, ainda na altura do czarismo, vivendo-se na rua opressão e falta de liberdades cívica e política, causando o descontentamento de todas as classes, claro, menos das classes mais abastadas. Era uma sociedade anacrónica. Quem vivia nas províncias sofria de isolamento e sentia a vida a passar sem grandes evoluções (tal como as três irmãs (Olga, Macha e Irina) sentiam.
Não obstante, quem vivia em Moscovo (visto como a salvação e liberdade para muitos, um facto que se constata devido ao desejo incalculável de as três irmãs quererem ir para lá) era positivamente influenciado pelas revoluções científicas, técnicas, artísticas e literárias da altura, possuindo muito mais oportunidades e qualidade de vida, apesar dos tempos conturbados na política.
Tal como se percebe em Tchekov em cena, não se pode afirmar que Tchekov era simbolista ou naturalista, pois tenta distanciar-se destas duas correntes, achando um meio-termo. E também nos apercebemos que em as Três Irmãs, Tchekov não se limitou a retratar a aristocracia ou capitalistas, ou pessoas com uma grande história e de grandes feitos, mas sim, pessoas com uma vida banal com um desejo em comum (no que concerne às três irmãs) e mais nada se passa, parecendo que se trata de um diálogo privado de si para si, de cada personagem para si própria (o que de certa forma pode ser interpretado como o isolamento que cada um vivia, devido àquela época perturbada e repressiva).



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