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O Fantasma da Ópera
(Gaston Leroux)

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LEROUX,
Gaston. O Fantasma da Ópera. Rio de Janeiro: Ediouro, 2005.



O livro, de autoria de
Gaston Leroux, narra a história do fantasma da ópera de Paris e o seu amor pela
aspirante a cantora da ópera, Christine Daaé. Erik, o fantasma, cresceu nos
subsolos do mais famoso teatro de Paris. Assim, por ter permanecido toda sua
vida naquele local, conhecia todos os alçapões e passagens secretas do lugar, o
que permitiu que se movimentasse sem ser notado. As poucas pessoas que
conseguiram vê-lo descreviam-no como uma cabeça de caveira flutuante, coberta
por uma capa negra. Tratava-se da máscara que Erik usava para esconder seu
rosto deformado.

Durante muito tempo, o fantasma aproveitou-se
da sua fama de assombração para chantagear o antigo diretor do local, o qual
era obrigado a conceder-lhe um camarote especial, de número cinco, e um
razoável pagamento mensal. Caso recusasse, sofreria as conseqüências – ou seja,
seria atormentado por peças que o fantasma pregava se utilizando dos seus
conhecimentos a respeito dos segredos da estrutura da ópera de Paris.

Com medo, o diretor decidira não contrariar o
fantasma e, ao vender o teatro, passou cuidadosamente essas instruções aos
novos donos. Entretanto, acreditando tratar-se de uma piada, os novos
administradores do local decidiram ignorá-las. Desse modo, quando
acontecimentos desastrosos atribuídos ao fantasma acontecem e bilhetes
assinados por ele são enviados, eles decidem chamar um detetive para investigar
o caso.

O fantasma, por sua existência repleta de
mágoas, possuía um coração, em um primeiro momento, incapaz de piedade ou amor.
Todavia, ao conhecer a jovem Christine Daaé, seu coração de gelo parece
finalmente derreter, o que o faz apaixonar-se por sua linda voz e decidir
aperfeiçoar seu talento em segredo. Assim, utilizando uma passagem secreta
atrás de um camarim, Erik começa a comunicar-se com ela e ensiná-la a arte da
música. A jovem, inocentemente, acredita que a voz que fala com ela pertence ao
Anjo da Música, ser que concedia talento musical a quem ele tocasse, enviado
dos céus pelo pai da jovem. Portanto, aceita alegremente as lições de seu
misterioso tutor.

Como resultado de suas
aulas, a jovem Christine brilha magnificamente ao substituir a atriz principal,
Carlotta, certa noite em que a segunda se sentia indisposta. Desse modo, a
menina desperta a admiração de freqüentadores do teatro e de críticos de arte.
No entanto, o jovem conde Raoul de Chagny, amigo de infância de Christine e
apaixonado por ela, é o que mais se alegra daquela noite, em que sua amada
obteve merecido sucesso.

Desse modo, Raoul
decide parabenizá-la após a apresentação, mas é impedido de entrar no camarim
da jovem. Inconformado, decide esperá-la do lado de fora e, quando se encontra
sozinho no corredor próximo a sala, surpreende a conversa entre um homem e
Christine, o que o deixa enciumado. Assim, acredita que sua amada se recusou a
vê-lo por preferir a companhia desse homem. Por isso, o conde decide descobrir
quem é seu concorrente e se sua suposição realmente é válida, e decide segui-la
em sua viagem à terra onde ambos cresceram.

Chegando ao local, o
conde segue, sem que ela o note, Christine até o cemitério em que se encontrava
o túmulo do pai da jovem. Nesse local, após ouvir o misterioso som de um
violino, o conde vislumbra a figura de uma caveira próxima a ele. Antes que pudesse entender o que estava
acontecendo, no entanto, é golpeado pela aparição e desmaia, acordando apenas
no dia seguinte. Depois de levantar, decide questioná-la sobre o ocorrido da
noite anterior, ao que a jovem explica que a aparição tratava-se do seu tutor,
o Anjo da Música, que exigia que o conde se afastasse dela.

Raoul, no entanto, não
desiste da cantora. Assim, combina de fugir com ela após a sua grande
apresentação na ópera. Todavia, durante essa apresentação, o fantasma seqüestra
Christine.

Desesperado, o conde
decide revistar toda a ópera em busca do fantasma e de sua amada. Para isso, conta com a ajuda do Persa, homem
que também vive no teatro e conhece todas as passagens secretas do local, bem
como a verdadeira história do fantasma. Os dois, então, partem rumo à morada do
fantasma, no subsolo do lugar.

Ao chegarem ao local,
caem em uma armadilha do fantasma, da qual só conseguem escapar com a ajuda de
Christine. Contudo, o desgaste mental e físico que a armadilha provocara impossibilitou
que o persa permanecesse acordado durante o resgate. Assim, ele apenas acorda
no dia seguinte, em seu quarto, sem saber o que havia acontecido ao conde e à
jovem.

Algumas horas depois,
um homem de rosto coberto bate à porta do persa. Sabendo que se tratava de
Erik, o persa o manda entrar e o questiona sobre o jovem casal. O fantasma,
então, responde que, após um beijo recebido da jovem, libertara Christine
mediante a uma promessa de que ela voltaria ao teatro após a morte do fantasma,
usando o anel que ele lhe dera, para enterrá-lo, o que aconteceu alguns dias
depois.

O livro termina com a
afirmação de que Erik realmente existiu e que os fatos relatados são prova
irrefutável disso. Também apresenta o desfecho da história de Christine Daaé e
de Raoul Chagny, que fugiram escondidos para morar em outro país, e dos novos
diretores da ópera, que, sem conhecer a história que se passou no subsolo do
teatro e sem provas da existência do fantasma e da sua relação com os
misteriosos acontecimentos, permaneceram acreditando que tudo não passara de
uma piada.



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