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Leviatã
(Thomas Hobbes)

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Leviatã é uma
obra de leitura obrigatória no estudo da filosofia, historia da filosofia e
sobretudo da ciência política, praticamente um livro de cabeceira assim como “O
Príncipe” de Maquiavel. Leviatã, ou “Matéria”, fala sobre a forma e o poder de
um estado eclesiástico e ao mesmo tempo civil. Além de um texto filosófico, é
também uma teoria de conhecimento e teoria jurídica básica, bem como, uma
formação teológica. A obra é dividida em 4 partes: O Homem, A Republica, A
religião Cristã e o Reino das Trevas.

Os primeiros
capítulos trazem uma teoria de conhecimento, com uma abordagem analítica do
desenvolvimento da consciência, desde as primeiras sensações do ser humano até
a formulação do conhecimento (as ciências), passando também pelas definições de
virtude e moral. O final desta primeira parte fala sobre a “teoria da vontade”,
com o estudo dos interesses, os quais Hobbes se refere como “paixões”. Hobbes
vê esta parte sobre o ponto de vista da eficiência.

A segunda
parte se torna uma defesa a oposição das paixões humanas. Hobbes diz que as
paixões não estão dispostas a obedecer as leis morais (equidade, justiça,
gratidão e as conexões). Portanto, Hobbes diz que as convenções são necessárias
para a convivência humana, e assim, a sua sobrevivência. Pois então, como a
republica é que é responsável pelas convenções, cabe a ela cuidar da segurança
humana, já que ela é também a co-criadora das convenções. Uma vez contido o
desejo de poder nos corações do homem através das convenções, o ato político e
jurídico, cria um pacto social em que a humanidade ira obedecer, pois nele há
um interesse do coletivo. A escolha do soberano para a republica é portanto
manifestação deste pacto, pois o soberano será o responsável por manter estes
pactos em detrimento da vontade geral.

Na terceira
parte Hobbes fala sobre a “Republica Cristã”, falando sobre a realeza de Deus
em contraponto ao Soberano. Depois de falar sobre a natureza do homem, Thomas
fala sobre a sobre a “palavra natural de Deus”, para isso analisa termos como a
vida eterna, a salvação, o inferno, dentre outros, assim, tentando falar sobre
uma Republica que vai além da sociedade civil. E ao mesmo tempo, Hobbes
delimita o poder eclesiástico, falando sobre “Os direitos do reino de Deus”.

A ultima
parte, “O reino das trevas”, é uma critica ao uso atual e as interpretações das
sagradas escrituras. Onde Hobbes a denuncia como “vã filosofia” e também de
“tradições fabulosas”.

Seguidor da
teoria contratual, para Hobbes o homem vive primeiro em “estado de natureza”.
Para ele sentimentos primitivos viriam a tona no homem vivendo em sociedade,
porém, o homem racional celebra um contrato social, substituindo este pelo
contrato de natureza. Este contrato por sua vez é consolidado pela mutua
transferência de direitos, dependente de um poder visível que se da através do
Estado, que sela pelos compromissos e mantem os homens dentro dos determinados
limites.

Na obra de
Hobbes esta presente e tachado o que se explica sobre o Livre Arbítrio. A
vontade obedece a razão segundo o pensamento clássico, porém para Hobbes isso é
colocado como apenas o apetite. O determinismo mecanicista regeria não apenas o
movimento do universo, mas também a atividade psicológica do homem. O livre
arbítrio não passa então de mera ilusão, seria uma expressão destinada a
ocultar a ignorância das verdadeiras causas das decisões do homem.



Resumos Relacionados


- Leviatã

- Hobbes

- Cap. Xiv - Da Condição Natural Da Humanidade Relativamente à Sua Felicidade E Miséria. In: O LeviatÃ

- Hobbes E O Estado Soberano.

- A Teoria Do Contrato Social



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