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A guerra civil síria
(G1)

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A Síria encontra-se envolta em uma guerra civil desde 2011. Esta guerra já deixou mais de 110 pessoas mortas, acabou com a infraestrutura do país e instaurou uma crise humanitária. O conflito fez com que milhares de pessoas iniciassem um êxodo tanto para fora do país como pelas diversas regiões dele. A guerra tem como motivo a oposição ao regime do presidente Bashar AL-Assad. O presidente, oriundo da minoria étnico-religiosa alauíta, enfrenta agora a perspectiva de uma ação norte-americana em seu país. Esta ação seria uma repressão pelo suposto ataque do regime que utilizou armas químicas e matou milhares de civis na Síria. No início da rebelião, ocorrido em Daraa, ela era pacífica. As pessoas reivindicavam mais democracia e liberdades individuais, além do fim da corrupção e do nepotismo. A repressão do exército sírio, que se utilizou de força extrema, fez com que a rebelião se espalhasse por todo o país e foi se transformando em um conflito armado, liderado por ex-militares e por grupos contrários ao regime de Assad. O presidente se recusou a renunciar, porém, abriu mão de alguns pontos como a elaboração de uma nova Constituição e eleições multipartidárias. Todavia, as medidas não aplacaram os ânimos dos rebeldes, nem mesmo as negociações mediadas pela ONU surtiram efeito e o conflito persistiu. O presidente se defende argumentando que a revolta tem como plano de fundo a tentativa de grupo terrorista em tomar o poder da Síria. A oposição argumenta que precisam de apoio das potências ocidentais para combater o regime de Assad, mas os Estados Unidos se limitavam a enviar ajuda humanitária e apoio não letal aos rebeldes. A resistência do governo norte americano em ajudar de forma mais ostensiva está ligada à existência de grupos ligados a Al-Qaeda junto aos rebeldes. A Rússia é a principal aliada do governo sírio e vota a favor de Assad na ONU, uma vez que o país tem poder de veto na organização. China e Irã também apoiam o presidente sírio. Em 21 de Agosto do presente ano, os opositores denunciaram a utilização de armas químicas pelo governo. O ataque acabou atingindo milhares de civis. Assad nega a denúncia, mas o Ocidente diz ter provas de sua utilização. Após o citado ataque, os Estados Unidos pretendem liderar uma intervenção internacional do país. O conselho de segurança da ONU não consegue aprovar nenhuma medida contra Assad por conta dos vetos de Rússia e China, o Parlamento Inglês votou contra a participação da Inglaterra no conflito. Em 31 de Agosto, o presidente Obama fez um discurso onde defendeu a participação dos Estados Unidos no conflito, mas que iria propor uma votação no Congresso Norte-Americano antes de tomar qualquer decisão.No Brasil, a presidente Dilma é contrária à intervenção sem o aval da ONU e é a favor de uma negociação.O presidente dos Estados Unidos aguarda uma decisão do Congresso, mas não se pronunciou se tomará medidas mesmo sem a aprovação do mesmo.A Rússia mudou o panorama do conflito quando propôs um plano para acabar com as armas químicas sírias. Apesar de estar receoso quanto ao plano, Obama pediu que a discussão no Congresso fosse suspensa. Após negociações entre americanos e russos, ficou-se decidido que o governo sírio teria que entregar informações sobre seu arsenal químico em uma semana para evitar que uma decisão de ataque armado fosse incluída na pauta do Conselho de Segurança da ONU.



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