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Games – São mais caros para consoles do que para PC: Por quê?
(Pedro Gabriel Monteiro Aranão)

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Com certeza existe variedades de videogames e PC's no
mercado, permitindo escolher qual o mais vantajoso de acordo com as
nossas necessidades. Mas nem sempre qualidade
gráfica é motivo suficiente para que a compra seja realizada, pelo
contrário, o valor implicado no console conta muito! Este valor é constituído,
por exemplo, da geração que o console se encontra. De um lado temos consoles para games e do outro lado, PC – Multitarefas.

Por experiência própria digo que os consoles são muito mais baratos que
os computadores, pois possuem ferramentas únicas. Isto acontece devido as empresas que vendem o aparelho; o
fazem com subsídios, tendo em vista a recuperação do mesmo investimento com a
venda dos próprios jogos, onde o lucro é dividido e entregue aos fabricantes de
consoles.

Todos nós sabemos que o grande vilão desta novela são os infames
impostos. O mais importante, além de odiá-los, é entender como funciona todo
este processo. Acha que tudo é feito de forma legal? Talvez ate seja, mas
lembre-se que nós somos famosos pelo “Jeitinho Brasileiro”, ou seja, conseguir
lucro em tudo que for possível. Vejamos um exemplo: Um jogo de lançamento, que
nos EUA não passa dos US$ 60 chega a custar aqui absurdos R$ 250. Existem
outros valores que contribuem para esta diferença, que chega ate ser engraçada,
como o leviano comportamento das empresas distribuidoras que trazem videogames
e jogos do exterior para o nosso território e acabam se aproveitando da
situação para aumentar ainda mais o valor dos mesmos, possibilitando ainda mais
lucros. Para as empresas, claro.

E mesmo assim, no que se diz a respeito de gráficos de exibição e
qualidade, o PC tem uma vantagem considerável sobre os Consoles, pelo fato de
suportarem mais de uma tela de exibição ou uma maior resolução, por exemplo.

Os impostos cobrados dobram o valor do jogo que, originalmente, vem a
ser mais acessível. Daí é só acrescentar as taxas de lucros+os envolvidos na
transação+fornecedores+varejistas e ai o valor fica perfeitamente inacessível.

Foi proclamada uma lei que ajudaria e
muito na compra de consoles e games. Chamava-se Lei 300 de 2007, cujo objetivo
era aderir os videogames e associados à Lei da Informática, que obriga o
governo a reduzir os impostos em cima dos videogames. Porém ela foi arquivada
no dia 31 de janeiro do ano seguinte, pois o deputado responsável, Carlito
Merss (PT – Santa Catarina), renunciou o cargo para ser prefeito de Joinville.

Eis que surge uma heroína, não aquela
que queríamos, mas sim, aquela que merecemos. Seu nome assombra campanhas,
departamentos de leis, pais preocupados com questões éticas e morais: A pirataria.

A Pirataria possui grande imagem
neste caso. Ela é a perfeita: possui crescente evolução, aperfeiçoamento de
Hackers, fácil acesso – torrent, por exemplo, e é frequentemente a alternativa
buscada pelos usuários. Tudo isso por causa de um único fator: Valor. Jogos
ilegais para PC são fáceis de serem encontrados, sendo a escolha mais vantajosa
ate para os jogos de console. Eles podem ser baixados, comprados em CDs não
originais e ate vendidos. Talvez a qualidade final não seja a mesma de um jogo
oficial, entretanto, acaba sendo a única opção do Player.

Entretanto, além de ser ilegal é arriscada, tanto para o vendedor
que pode ser preso e ter sua mercadoria confiscada, visto que este interfere
diretamente nos lucros dos criadores, produtores e desenvolvedores do jogo,
pois não tem em mãos nenhuma forma de distribuição legal, como para o comprador
que, além de perder seu console e sua licença em lojas virtuais perdidas,
também ajudará na movimentação ilegal de mercadorias que existem no País. Além
de ser preso, claro.

Como funciona? É simples. Veja o console PS3: o jogador vai ate loja “especializada” em desbloqueios de
console, realiza o processo e permite a você buscar por jogos alternativos. Na
teoria, maravilhas, agora os jogos dos seus sonhos custas míseros R$ 20, mas
este valor pode acabar a vir se transformando em um prejuízo de, no mínimo, R$
900, pois com o desbloqueio você perde acesso a PSN que não realizará mais
atualizações e se a Sony reconhecer seu console como “violado” acaba por exilar
o mesmo, não conseguindo rodar nem mesmo jogos originais.

No caso dos PC's tudo é um pouco mais
fácil, de verdade. Para os dois lados. Basta um download, algumas instruções e
pronto! Claro que não haverá a possibilidade de jogar online (o que não é tão certo
assim, graças aos Crackers de games que já estão criando seus próprios
servidores), mas você pode ter 95% da experiência promovida pelo jogo, sem
pagar um tostão sequer! Isso ate você encontrar um arquivo para download que
esteja lotado de vírus que nenhum antivírus consiga deter (Mais fácil para os
dois lados, lembra?) e ai você transforma sua máquina de R$ 3000 num “Zumbi”,
ou seja, num Computador controlado por outra pessoa. Se você tiver qualquer
tipo de informação pessoal – senhas de bancos, por exemplo, o prejuízo será
ainda maior.

E ai, caros leitores, respondemos a
pergunta do título deste artigo. Ironicamente, jogos de PC's são mais baratos
para PC por que quanto maior for o valor em cima do mesmo, maior será a
quantidade de downloads ilegais na internet. Quanto maior o número downloads ilegais,
menos chances de continuar aberta por longos anos a empresa têm. Triste dizer,
mas é outra forma das produtoras dizerem aos Hackers: “OK! Vocês venceram”.

Como vimos então, nada é tão simples
como parece, de um lado temos consoles com valores consideravelmente baixos
(Sim, um PS4K comparado a uma máquina de R$ 20.000 é obviamente mais barata.
Injusto e Triste, mas é bem mais barata) e seus jogos relativamente caros e
temos os PC's que são justamente o contrário. E com todos estes fatores, no
final, é de suma valia saber qual é a verdadeira vontade do usuário, e
verificar como ele irá dosar preço, conforto, qualidade e comodidade.



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