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Vida E Obra De Sigmund Freud
(Abril S.A Cultural e Industrial. São Paulo 1974)

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Um pouco sobre Sigmund Freud
Sigmund Freud
nasceu em Freiberg, em 6 de Maio de 1856, de família Judia.
Passou a maior parte de sua vida em Viena, para onde os pais se mudaram quando ele tinha três anos de idade.
Sua formação científica foi feita na Universidade de Viena, onde se dedicou à medicina, sobretudo à fisiologia e à neuropatologia; neste último campo de estudos fez contribuições significativas. Estudou casos infantis de afasia e paralisia cerebrais.
Passou um tempo em Paris, estudou com o neurologista Jean Charcot (1825-1893), cuja influência, somada à de seu colega vienense Joseph Breuer (1842-1925), levou-o a interessar-se pelos aspectos psicológicos das doenças nervosas. Nessa época, o conhecimento que se tinha das paralisias histéricas limitava-se à idéia geral de que elas dependeriam de ligeiros transtornos funcionais de partes do cérebro.
Charcot foi o primeiro a reconhecer a histeria como doença distinta e a empregar um método psicológico: O hipnotismo para tratar seus pacientes e provocar paralisias histéricas artificialmente.
A partir dos estudos de Charcot e de seus seguidores, Freud passou a trabalhar em íntima colaboração com Joseph Breuer.
Através desse trabalho em 1895 originou a obra Estudos sobre a Histeria assinada pelos dois. Nesse livro, Freud e Breuer afirmam que sintomas dos enfermos histéricos são resíduos e símbolos de ocorrências traumáticas. Afirmam que, durante a hipnose, a revivescência do fato passado descarrega tal afeto. A esse procedimento deram o nome de ?catarse?.
Algum tempo depois da publicação dos Estudos sobre a Histeria, cessou a colaboração entre os dois, porque Breuer não acompanhou Freud na tese de que o conteúdo das neuroses é de origem sexual.
Freud abandonou a hipnose porque seus resultados eram pouco satisfatórios e em segundo lugar eram numerosos os pacientes que apresentavam resistência a seu emprego. Passou a utilizar a psicanálise, segundo esse método, o paciente fica livre de falar o que lhe vier à mente.
As associações seriam determinadas pelas forças inconscientes da psique, e o terapeuta deveria interpretá-las, a fim de trazer à tona o trauma responsável pela perturbação nervosa do paciente.Através desse método Freud afirmou cada vez mais sua idéia de que os traumas causadores das perturbações são de natureza sexual.
Os resultados de suas investigações nesse sentido encontram-se na monografia Três Contribuições para uma Teoria Sexual, publicada em 1905. Especial nesse trabalho são as considerações sobre o complexo de Édipo, no qual ele vê o núcleo dos comportamentos neuróticos.
Publicou também um livro Interpretação de Sonhos em 1900, com objetivo de mostrar que os sonhos compartilham da estrutura dos sintomas neurótico, devido ao paralelo entre seu conteúdo manifesto e sentido oculto.
As teses expostas por Freud em seus primeiros livros foram recebidas com estranheza e rejeição, sobretudo por afirmar a existência de sexualidade nas crianças.
Apesar das reações negativas, a psicanálise começou a se expandir na primeira década do século XX.
Nos anos que se seguiram à Primeira Guerra Mundial, várias inovações teóricas foram desenvolvidas por Freud. Depois de ter ampliado o campo da psicanálise à vida psíquica normal, Freud passou a estudar as manifestações artísticas, a religião e os mitos.
Nessa linha de investigações suas obras mais importantes foram Totem e Tabu (1912-1913), dois ensaios sobre a guerra (1915 e 1932), O Futuro de uma Ilusão (1927) e Moisés e o Monoteísmo (1934-1938).



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