A Última Viagem
(Don Rico)
A Última Viagem Era tarde. O taxista recebeu um chamado e logo se dirigiu ao local indicado. Desceu do carro foi até a porta e tocou a campainha, uma voz débil respondeu que estava indo, a seguir abriu a porta e pediu ajuda para a bagagem. Era uma senhora idosa que caminhava com o auxílio de uma bengala. O motorista levou a mala e ajudou-a entrar no táxi. Pediu-lhe o endereço ela lho deu, porém, pediu-lhe para se dirigir a vários lugares. Eram lugares aonde ela tinha vivido, trabalhado, tido experiências agradáveis... O motorista de táxi pode perceber, por suas poucas palavras, que ela queria rever lugares amados, pois, olhava atentamente a um prédio, um bairro, o clube onde dançou várias vezes com o seu amor! Pedia-lhe para ir mais devagar ou parar em frente a um edifício. Parecia ver na escuridão, no vazio, dando suspiros, olhava e olhava! Passaram-se horas e ela disse que já estava pronta, podiam dirigir ao asilo. A velhinha fora bem recebida apesar do adiantado da hora e perguntou-lhe quando devia pagar. O taxista disse que não era nada, que era uma cortesia e a seguir deu-lhe umcarinhoso abraço e recebeu um beijo na face e palavras de sincero agradecimento. O resto da noite ele decidiu não mais trabalhar e ficou cismando. E se tivesse apenas tocado a campainha umas duas vezes e depois ido embora? E se tivesse rejeitado a corrida por ser tarde? E se tivesse querido ir logo para casa? Acabou percebendo como é bom ser gentil, dedicar-se a alguém! Dois dias depois retornou ao asilo, desejoso de saber como estava sua passageira. E então soube que ela morrera na noite anterior!... Resumo com base em mensagem do site rico.com.br, assinada por Don Rico, e datada de 26.7.2005. alice martins
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