Romeu E Julieta
(William Shakespeare)
Os minutos que nos uniram são mais poderosos que os séculos.
E a luz que iluminou nossas almas é mais forte que as trevas.
Se a tempestade nos separa neste mar encolarizado,
a maré alta nos juntará naquela praia tranqüila;
se a vida nos matar, a morte nos ressuscitará.
( Khalil Gibran )
A mais célebre tragédia de amor atravessa cinco séculos com um tema tão corriqueiro como o amor e o ódio, tornando-se modelo de amor eterno.
Verona, Itália, século XVI, é o cenário de uma guerra entre as famílias Capuleto e Montecchio. O início do amor ou da tragédia começa na casa dos Capuleto, pai de Julieta, onde Romeu (Montecchio), disfarçado, penetra em uma festa e avista a bem-amada, apaixonando-se perdidamente, no que é correspondido.
Romeu e Julieta se entregam a esse amor, casando-se secretamente com as bençãos do Frei Laurence. Porém, Romeu se envolve em uma briga e, para vingar o amigo, mata o primo de Julieta, piorando os ânimos entre os seus desafetos, levando o Príncipe de Verona a expulsá-lo da cidade.
E para piorar, o pai de Julieta resolve casá-la com o jovem Paris. Desesperada, Julieta pede ajuda ao Frei Laurence, que engendra um plano mirabolante para colocar fim ao enlace e reunir o casal.
No dia do casamento, Julieta bebe a poção dada pelo Frei, que a faz parecer morta, sendo enterrada no jazigo da família.
Acontece que o destino brinca mais uma vez com os amantes, pois, o Frei não consegue avisar Romeu da farsa e este sabendo da morte de Julieta, desesperado, parte para o túmulo da amada, onde encontra Paris e o mata, tomando, em seguida, o veneno para ter o mesmo fim.
Julieta, ao despertar, depara com o amado sem vida e não suportando o desfecho, suicida com um punhal.
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