Resumo de A Luta Pelo Direito - IHERING; Rudolf von.

O Direito como Justiça se lança, à ética, à moral e a decência, voam rumo ao infinito como se fosse um supersônico com toda a força de suas turbinas a navegar, mas quando injusto se perde na imensidão de suas próprias facetas, como se fosse um navio sem rumo onde não há vento favorável, e assim uns ganham, e outros perdem, mas a luta não se extinguirá.
Como ordenamento Jurídico, o Direito segundo, Rudolf Von Ihering afirma em sua obra ?A luta Pelo Direito?, o direito não é apenas uma idéia, mas sim, uma força vital, aí se tem uma noção de poder, traz como símbolo a espada e a balança, uma sem a outra é adjetivada como força bruta, assim como da sinais de impotência, deste ângulo entende-se haverá que ter habilidade para o manuseio da espada à manipulação da balança, ambas poderão deixar lacunas a deriva, que a própria razão encontrará dificuldades para preenche-la, na verdade toda a sociedade se depara diante de desafios, travando batalha acirrada em busca da defesa individual e coletiva para o bem comum.
Por mais que se tente ver o Direito pelo ângulo cientifico, ainda mais fico convencido que o direito é absoluto, (Soberano), pois desde os tempos primitivos, até os dias atuais, nota-se a Soberania do sistema, abrindo uma torrente de lacunas, onde o Estado na sua essência se situa de maneira intangível, e a sociedade a mercê de seus caprichos travando lutas constantes na expectativa de que um dia impere seus direito, e com isto tentando escapar das regras e normas ditada pelo poder do Estado, quer seja do poder absoluto ou do disfarce da chamada democracia imposta à sociedade como um todo, não é difícil de ver o Estado quer no sistema absoluto do poder ou na então chamada democracia, burlar o direito do cidadão com falsas promessas, haja vista a imposição de multas seguida de perda de pontos na carteira nacional de habilitação para o transito seguido da promessa de que em dois anos seriam substituídos todos os redutores de velocidade (quebra molas) por sinalização eletrônica, no entanto não é o que vemos.
Será que a nossa cultura não tem memória ou nossa memória não tem cultura? Para aceitar pacificamente o descaso do poder para com a sociedade. Enquanto a sociedade luta pelo Direito, o Estado bloqueia a liberdade e impõe sansões. É justo?

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