O Amante
(Marguerite Duras)
"O amante" é a história de uma paixão; a narração de um amor carnal entre uma adolescente de cabelos longos e um jovem chinês. Eles são, ambos, belos como o amor. O romance é autobiográfico; Marguerite Duras, quando jovem, vivia em Saigon em companhia de sua família (sua mãe e seus dois irmãos) e é a protagonista: "Eu". Um dia, sobre a barca que deveria a levar ao pensionato, ela esbarra em um homem de Cholen, um chinês. Começa então, entre eles, uma paixão sexual febril, um diabo irrepreensível, inexorável nos corpos. Desde então, a garota pudica, colegial e o amante chinês se encontram em uma quitinete e se abandonam um nos braços do outro. Ele a ama loucamente. Louco com seu desejo. Ela não. Passar por ele, entretanto, ela não pode. Ele a paga como pagaria a uma prostituta. Logo, de qualquer maneira, "Eu" deve deixar Saigon, sua casa e o internato. Retornar à metrópole sem sua mãe e seu irmãozinho pelo qual ela tem uma particular afeição. Os amantes se amam ainda em um mar de lágrimas. Porém, já é o fim: um oceano de pranto, depois a verdade. O Pacífico termina por os unir em um último abraço. Como pano de fundo, as personagens seguintes: A mãe de "Eu", viúva, professora, de um temperamento impulsivo e sujeita à ataques de loucura; o irmão mais velho, vilão sem coração e tirânico; o irmão mais novo martirizado pelo mais velho e, por fim, Helena Lagonelle, que "Eu" adimira por seu físico, ou por assim dizer, por sua beleza.
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