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Hollywood
(Charles Bukowski)

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Henri Chinaski, alter-ego de Bukowski, que aparece me várias de suas narrativas, é o protagonista deste que foi considerado pelo The New York Times "o mais próximo do Grande Romance Americano que qualquer escritor poderia criar". Exagero, claro, mas exemplifica o puxa-saquismo que sempre o perseguiu. Não que ele Se incomodasse com isso, elogios são sempre bem-vindos, e um pouco de publicidade nunca fez mal a ninguém, por isso Bukowski sempre aproveitou a boa aceitação advinda da fama de antecessores "malditos", como Ginsberg e Borroughs, sendo este último, bem mais talentoso que ele. Mas, não se deve desconsiderá-lo completamente, pois como esses caras, Bukowski também foi um autêntico beatnik e, mesmo que o rótulo incomodasse um pouco, ele o usava, assim com Kerouac.Voltando ao plot inicial, Chinaski é um escritor bebum (ele mesmo!), o rei dos "fracassados" do final dos 80", com um estilo de vida destrutivo que parece lhe trazer sorte, já que aqui ele ganha uma grana alta para escrever um roteiro para o filme "Barfly", dirigido por Barbet Schroeder, uma experiência que Bukowski-Chinaski, com seu habitual desinteresse, não parece ter apreciado nem um pouco. Uma autobiografia das mais "honestas" (se levarmos em conta que a maioria não preza muito pela lealdade aos fatos), que perfaz uma narrativa levemente diferente das demais bukowskianas, sempre ultra-realistas. Se bem que preciso discordar que esta é a obra-prima dele, até porque o gênero romance nunca foi seu forte, ele sempre se deu infinitamente melhor escrevendo contos. Seus romances parecem contos aos quais se acrescentou fermento, inchados e com uma aparência estranha, basta ler quaisquer de suas narrativas curtas para perceber. Aqui, os diálogos (que também nunca foram o forte dele) são vazios, repetitivos e, pro vezes, pedantes, e isso se evidencia ainda mais nas conversas de Chinaski com Sarah.Mas, ao menos este livrinho tem algo a ser considerado: o estilo loser de viver não parece forçado em nenhum momento, esbanjando autenticidade, o que é sempre um alívio.



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