Ninguém Escreve Ao Coronel
(Gabriel Garcia Marquez)
Publicado em finais de 1958 este belíssimo conto, um dos primeiros a ser escrito por Gabriel Garcia Marquez, está repleto de metáforas sobre a solidão, a velhice, a fome, a pobreza e as dificuldades de quem sobrevive em vez de viver. O protagonista desta história é um homem de princípios, um dos muitos oficiais da revolução a quem foi feita uma promessa. O coronel vive na sua velha casa, na companhia da sua mulher, doente asmática, e aguarda desde há longos anos pela chegada de uma carta que lhe anunciará a tão ansiada pensão, recompensa dos muitos anos de guerra. Semana após semana o coronel prepara-se solenemente e, orgulhoso, espera eternamente pela chegada da carta e pelo cumprir da promessa. Todos na localidade sabem que a espera será em vão, até mesmo ele próprio.Mas fecha os olhos à realidade, agarra-se ao sonho e recusa-se a desistir. É a única coisa que lhe resta. Em casa ele e a esposa passam fome e a única esperança de sobrevivência é um galo de briga, herdado do filho recentemente falecido, que será usado quando voltarem a fazer combates de galos na povoação.Só assim teria possibilidade de pagar as dívidas e sustentar a casa até à chegada da carta, mas o galo não se alimenta de ar.
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