O Zahir
(Paulo Coelho)
?O Zahir?, de Paulo Coelho, acompanha o leitor numa viagem em que se exploram os mistérios do amor. O livro é escrito como se o próprio autor fosse a personagem principal a contar a história na primeira pessoa, a partir do choque de descobrir que a sua mulher desapareceu subitamente sem deixar rasto.A tentativa de descobrir exactamente o que lhe aconteceu torna-se uma obsessão, um ?zahir?, que consome todas as suas horas de vigília, porém a essência da história, à medida que a verdade começa a revelar-se, transforma-se na sua própria viagem pessoal de auto-conhecimento. Ele acreditava que o seu casamento era forte e feliz, mas quando começa a contactar com os colegas da mulher antes do seu desaparecimento, por quem ele pouco se interessava, apercebe-se que tomou demasiadas coisas por adquiridas e que frequentemente não prestava atenção ao que ela dizia. O narrador começa a seguir o rasto da esposa e aprende a importância de viver cada coisa a seu tempo, no presente. Toma consciência de que um ?zahir? não é apenas uma obsessão por uma pessoa ou uma coisa, mas também uma fixação com toda a programação do que fica gravada na mente e nas emoções, tendo como resultado regras subconscientes que passam a dominar a vida. Paulo Coelho ensina que as verdades espirituais podem ser encontradas através de uma nova liberdade da mente e do coração.É intenção do autor que não haja qualquer mensagem espiritual contida entre as folhas deste livro, mas antes fios de verdade entretecidos com perícia, formando uma bela tapeçaria de consciência significativa. O amor é a verdadeira energia que gera entusiasmo. O amor está em toda parte, em todos e em tudo. O amor é real.
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