BUSCA

Links Patrocinados



Buscar por Título
   A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z


Triste fim de Policarpo Quaresma
(Barreto; Lima)

Publicidade
Write your abstract

here.





Triste fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto foi

dividido em três partes, além de darem uma unidade
muito

forte entre os capítulos da obra, servem não apenas
como

três episódios da vida do Major Policarpo, mas acabam
por

expor em quadros realísticos a sociedade brasileira.

A primeira parte do livro, temos o burocrata exemplar,

pragmático a viver uma rotina rigidamente determinada.

Funcionário público, patriota nacionalista extremado. O

interesse primordial de sua vida era o Brasil. Por
isso,

seu desejo ufanista de aprender tudo sobre à sua
terra.

Monta uma biblioteca tipicamente brasiliana. Começa
estudar

violão, modinha, folclore, e deseja fazer com que a
língua

do país torne-se o tupi-guarani seja a língua oficial
do

Brasil.

Na segunda parte do romance, após passar uma temporada
no

hospício. Quaresma exila-se no campo, mais precisamente
num

sítio chamado Sossego. Triste e incompreendido por
todos

que o cercavam tenta encontrar na vida campestre a paz
para

realizar o seu maior sonho, fazer com que o Brasil se

tornasse um grande produtor de alimentos, pois
acreditava

que o Brasil tinha as terras mais férteis do mundo. Ao
ver

o desmazelo e a preguiça do caboclo do interior
entristece

ainda mais, no entanto logo entende as causas daquela

indolência dos sertanejos. Primeiro eram os altos
impostos

e multas do fisco municipal, além disso, soma-se à
saúva

que não permitia que nada germinasse. Em Curuzu, também

sofreu várias decepções, viu-se envolvido em uma
disputa

política local entre o Tenente Antônio Dutra, escrivão
da

Coletoria e Dr. Campos, presidente da Câmara. No
entanto,

Policarpo não tomou partido nem de um, nem do outro.
Então,

ambos decidiram aplicar-lhe algumas retaliações.

Na última parte, Policarpo toma conhecimento que a

armada insurgia contra a recém proclamada república do

Marechal Floriano Peixoto, sendo assim toma a decisão
de

partir para o Rio de Janeiro, a fim de lutar nas tropas
do

Marechal. No entanto, mais uma decepção fez diante do

sonhador Policarpo, Marechal Floriano revela-se um

pseudolíder, na verdade era um homem preguiçoso e

insensível. Ao final, as tropas do governo vencem os

revoltosos, prendem os rebeldes, e começa uma sucessão
de

fuzilamentos, os quais Policarpo se manifesta

irremediavelmente contra. Por causa disso Policarpo é
preso

e enviado para as ilhas das Cobras onde aguardaria

julgamento por ser acusado de alta traição pelo novo
regime

de governo do Brasil naquela época. Os únicos amigos
que

lhe foi fiel até o fim foram Olga, a sua afilhada, e

Ricardo Coração dos Outros. No entanto, nada adiantou

intercederem por Policarpo, após alguns meses de prisão
ele

acabou sendo fuzilado como traidor.

ESPAÇO: Curuzu cidade do interior do Rio de Janeiro

em que Policarpo foi se restabelecer após sua
internação no

hospício. Os subúrbios do Rio de Janeiro principalmente

Botafogo final do século XIX.

TEMPO: Cronológico e linear.

FOCO NARRATIVO: predomínio da 3ª pessoa

narrador/observador, no entanto, há passagens no livro
em

que se percebe a presença de uma tênue onisciência.

ESTILO DE ÉPOCA: Triste fim de Policarpo Quaresma

de Lima Barreto pertence a uma fase de transição do

Naturalismo para o modernismo. Segundo Alfredo Bosi no
seu

livro História Concisa da Literatura Brasileira, Triste
fim

de Policarpo Quaresma é um livro pré-modernista, mas
com

traços bem acentuados de Naturalismo.



Resumos Relacionados


- Triste Fim De Policarpo Quaresma

- Triste Fim De Policarpo Quaresma

- Triste Fim De Policarpo Quaresma

- Triste Fim De Policarpo Quaresma

- Triste Fim De Policarpo Quaresma



Passei.com.br | Biografias

FACEBOOK


PUBLICIDADE




encyclopedia