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Professores aprisionados
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Dando mais atenção ao que se passa em salas de aula, percebe-se as grandes e graves dificuldades da educação. Políticas governamentais imaturas, negligência, descaso com o ensino básico, desrespeito e desvalorização dos professores. E a educação brasileira retrocede. Alunos não lêem, não escrevem, não interpretam e não dominam a linguagem matemática essencial. O padrão educacional do Brasil se distancia diante de um mundo globalizado e que exige qualificação e excelência.
O livro “O Professor Refém”, da autora Tânia Zagury (Editora Record, 301 páginas) mostra, com originalidade e tristeza, essa realidade. Relaciona as dificuldades dos professores em sala de aula, a análise desses mestres e o que se tem feito nas escolas, as novas metodologias e práticas educacionais. Constata que o professor precisa ser ouvido, pois é ele que vivencia todas as situações na escola. Ele é que está ao lado de cada aluno, em sala e no centro de cada problema. Diariamente. Bravamente. Heroicamente.
O livro lembra dos últimos trinta anos da educação no Brasil. Analisa a sua triste decadência. E os professores vivenciam isso, gritam por socorro, como se afundassem em um mar de dúvidas, incertezas, violências, remunerações injustas, abalos na saúde. A autora Tânia Zagury lembra, ainda, que a relação professor-aluno se desgasta, pois há falta de limites nesse aluno. Ele tudo pode, pois tem que se socializar. Respeito, pontualidade, vontade, não fazem parte da agenda desses alunos. O professor fica à mercê de quem quer ouvi-los em sala. Com certeza, são poucos os aprendizes. A não-reprovação, a falta de tempo e de espaço dos professores para se encontrarem e traçarem estratégias para alunos, o sistema educacional implantado que se diz inovador, na verdade, encaminha alunos despreparados. E a grande culpa recai sobre o professor, profissional que hoje luta contra a maré. Dizem os educadores, mudanças e inovações devem buscar e promover melhorias na qualidade do ensino.
Além disso, percebe-se que a família apenas gerou filhos. Mas ela não ajuda a escola. Filhos sem limites, sem hábitos e atitudes chegam para o professor e o recebem com “pedras” na mão. Onde está a educação? Onde ficam os deveres, querem apenas direitos?
Observa-se, enfim, que a falta de interesse pela escola é outro problema que se enfrenta. Escolas bem aparelhadas e modernas prenderão a atenção de alunos que vivem rodeados pela modernidade. Mesmo os mais simples. E eles saberão apreciar um bom livro, mesmo diante da Internet.
Enfim, o livro “O Professor Refém” nos faz pensar que, diante de novas metodologias, de práticas educacionais modernas, o ensino brasileiro apresenta, ainda, deficiências. É preciso ouvir o professor. É ele que vive em sala de aula com os seus alunos. Ele os conhece na “palma da mão”.



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