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santos dumont
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Nos idos dos anos oitenta do século XIX, na fazenda do Engenheiro Henrique Dumont, em Ribeirão Preto, vários meninos brincavam, enquanto os adultos se reuniam discutindo os mais diversos assuntos enquanto fumavam seus charutos.
Todavia, nada preocupava aqueles meninos, que se encontravam a brincar o jogo das prendas. Um deles pergunta:_Voa o gato? Todos gritam: _Não! _ Voa o urubu? Levantam os braços? _Voa. _Voa o homem? Todos menos um gritam: _Não! Mas Alberto, um dos filhos do engenheiro Henrique Dumont afirma que sim, no que passa a ser motivo de risada de seus irmãos e dos amigos. Ri-se com eles, mas teima: Um dia, o homem há de voar. Vem à sua lembrança os livros de Julio Verne, seu primeiro contato com a leitura e o alimento de seu espírito inquieto e aventureiro, em cuja obra o homem podia fazer coisas além dos limites da época, prenunciando o que estaria por acontecer.
Outra paixão do menino Alberto eram as máquinas da fazenda de seu pai. As lavadeiras, o descascador de café e o ensacador, que o deixavam fascinado. Nas noites de São João, ele e outros meninos construíam balões de papel e os soltavam, vendo-os perderem-se no céu.
No início dos anos noventa, seu pai sofre um terrível acidente, numa queda a cavalo fica com as pernas paralisadas e decide voltar a Paris. É o início da aventura do jovem Alberto Santos Dumont. Em Paris, Santos Dumont se deslumbra com as novidades da cidade luz. É o início da Belle Époque, onde se tinha a sensação de que a vida era mais dinâmica, tudo corria mais rápido, os automóveis circulavam pela cidade, as máquinas ditavam um novo ritmo à vida dos parisienses, e isso foi logo absorvido pelo resto do mundo, entretanto, em Paris, tudo chegava antes.
Alberto volta ao Brasil, porém, guarda para si a idéia fixa de voltar à França, e pede ao pai que lhe deixe regressar a Paris. O velho engenheiro não só anui, como resolve doar dois terços da sua fortuna aos filhos, e vai além: concedendo a emancipação jurídica a Alberto antes mesmo de ele completar dezoito anos.
Na volta a Paris, se encontra com o Engenheiro Lachambre, que mostra-lhe um pequeno balão por ele construído e convida Alberto para uma subida.
Vendo a cidade das alturas, Santos Dumont fica impressionado e encomenda um balão a Lachambre, um pequeno balão, tão pequeno que cabe em sua mala de viagem. Alberto batiza-o de Brasil.
Com o Brasil, Santos Dumont sobrevoa os céus de Paris com tamanha freqüência que o tornam famoso na cidade. Isso o impulsiona a aperfeiçoar esta invenção, na busca de um modelo que combine o balão com um motor a propulsão.
Após inúmeras tentativas, com modelos cada vez mais perfeitos, Santos Dumont finalmente, em 1906, revoluciona o mundo, com o 14-BIS.
Contudo, a partir daí, a vida de Alberto Santos Dumont foi sucedida por uma série de infortúnios. Em 1914, a Primeira Guerra Mundial converteu os aviões, concebidos para fins pacíficos, em armas de guerra. Santos Dumont lançou um apelo aos governantes, porém sem resultado.
Indiferente a tudo e a cada dia mais depressivo, Santos Dumont ignorava honrarias e nem sequer registrava as patentes de suas invenções.
Seu desgosto é tamanho que, em 1932, com a explosão da Revolução Constitucionalista no Brasil, ao ver brasileiros matando brasileiros, Santos Dumont suicida-se no Guarujá.



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